Pelas 08:50, o principal índice da bolsa de Lisboa, o PSI20, seguia a recuar 0,23% para 5.044,90 pontos, com seis ações em baixa, seis em alta e seis inalteradas.

As ações que mais subiam eram as do Banco Comercial Português (BCP), que avançavam 0,49% para 0,21 euros, seguidas das da Sonae, que ganhavam 0,29% para 0,88 euros.

A EDP seguia também em alta de 0,06% para 3,48 euros e a Galp avançava 0,04% para 13,64 euros, respetivamente.

Do lado das perdas, a Jerónimo Martins e os CTT lideravam, com descidas de 1,61% e 1,00% para 15,85 euros e 2,17 euros.

Lisboa seguia a contrariar a tendência das principais congéneres europeias, que estavam hoje em alta, exceto Madrid, com os investidores, de novo, pendentes da evolução do preço do petróleo e à espera do final da reunião de política monetária da Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed).

Os investidores esperam hoje a conclusão da reunião da Fed e estão a antecipar uma nova descida das taxas de juro, mais precisamente de um quarto de ponto percentual.

O barril de petróleo Brent para entrega em novembro abriu hoje em baixa, a cotar-se a 64,23 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, contra 64,55 dólares na terça-feira, depois da escalada dos últimos dias.

Entretanto, as refinarias sauditas atacadas no sábado passado anunciaram na terça-feira que devem recuperar os níveis prévios de produção no prazo de 15 dias.

Os ataques contra refinarias sauditas no passado fim de semana, que forçaram à diminuição de 5% da produção mundial de petróleo, desencadearam na segunda-feira a maior subida do preço do petróleo numa única sessão desde a guerra do Golfo.

Na sessão de segunda-feira, o preço do Brent chegou a subir quase 20%, para 71,95 dólares, apesar de posteriormente se ter moderado e ter terminado a 69,02 dólares, a registar um acréscimo de 14,6% face à sessão anterior.

A nível cambial, o euro abriu hoje em baixa no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,1023 dólares, contra 1,1058 dólares na terça-feira.

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