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Grécia: Credores analisam impacto financeiro das medidas do PM

Os representantes das instituições credoras da Grécia, cujos técnicos chegam hoje a Atenas para preparar a quarta avaliação pós-resgate, vão analisar o impacto financeiro das medidas orçamentais apresentadas pelo primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, em 07 de setembro.

Grécia: Credores analisam impacto financeiro das medidas do PM
Notícias ao Minuto

12:14 - 16/09/19 por Lusa

Economia Grécia

Os chefes de missão dos credores - Comissão Europeia (CE), Banco Central Europeu (BCE), Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEDE) e Fundo Monetário Internacional (FMI) - devem chegar na próxima semana a Atenas para examinar se estas medidas permitem alcançar os objetivos financeiros da Grécia para o período pós-resgate.

A Grécia deve gerar um excedente primário - que exclui o serviço da dívida - de 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2022, e as medidas anunciadas por Mitsotakis supõem uma redução das receitas do Estado de 1.200 milhões de euros em 20202.

Mitsotakis anunciou para 2020 uma descida do imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas de 28% para 24% e a redução do imposto sobre os dividendos de 10% para 5%.

A estas descidas junta-se uma suspensão de pagamento do IVA durante três anos para toda a nova construção e uma descida de 40% para os trabalhos de reforma ou melhoria de habitações.

Mitsotakis também se comprometeu a não revogar as medidas sociais aprovadas pelo Governo anterior de Alexis Tsipras em maio passado, que suponham uma redução anual das receitas do Estado de mais de 1.000 milhões de euros.

O argumento principal do executivo é que a Grécia alcance em 2020 um objetivo de excedente primário graças à aceleração do crescimento da economia, que segundo a previsão da CE será de 2,2%.

O Governo acredita que o pacote de medidas de alívio fiscal e a lei para facilitar a criação de empresas, que será apresentada no parlamento em outubro, provocarão uma aceleração do crescimento.

Segundo os meios locais, o Governo está disposto a reduzir o investimento público para convencer as instituições credoras, algo que já fez o executivo de Tsipras.

Mitsotakis pretende que as instituições credoras reduzam o objetivo de excedente primário para a Grécia a partir de 2020.

O diretor do MEDE, Klaus Regling, sublinhou na sexta-feira passada que a redução do objetivo do excedente primário podia ser negociada com duas condições, um ritmo de crescimento mais elevado que o previsto e descida dos juros da dívida grega.

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