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Bolsas europeias em baixa devido a forte subida do preço do petróleo

As principais bolsas europeias estavam hoje em baixa, muito pendentes da evolução do preço do petróleo, que no caso do Brent, de referência na Europa, disparou mais de 10% depois dos ataques contra refinarias sauditas no sábado.

Bolsas europeias em baixa devido a forte subida do preço do petróleo
Notícias ao Minuto

09:03 - 16/09/19 por Lusa

Economia Bolsas europeias

Cerca das 08:45 em Lisboa, o EuroStoxx 600 recuava 0,59% para 389,47 pontos.

As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt desciam 0,38%, 0,67% e 0,58%, bem como as de Madrid e Milão, que recuavam 0,59% e 0,52%, respetivamente.

Depois de ter aberto em alta, a bolsa de Lisboa invertia a tendência e, cerca das 08:45, o principal índice, o PSI20, recuava 0,01% para 5.049,24 pontos.

Os investidores estão preocupados com as tensões que surgiram no Médio Oriente depois dos ataques com drones, reivindicados pelos rebeldes iemenitas Huthis, apoiados pelo Irão.

Os ataques provocaram incêndios em duas instalações petrolíferas do gigante saudita Aramco em Abqaiq e Khurais na Arábia Saudita, obrigando este país, o maior exportador mundial de petróleo, a reduzir temporariamente a produção para metade.

O ataque foi condenado "firmemente" pela Casa Branca, que acusou o Irão de ter "lançado um ataque sem precedentes contra o fornecimento energético mundial".

Neste contexto, o barril de petróleo Brent para entrega em novembro abriu hoje em forte alta, a cotar-se a 66,45 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, mais 6,23 dólares do que no fim da sessão anterior.

Entretanto, Washington autorizou a libertação de reservas de petróleo do país para que, se necessário, as mesmas garantam o fornecimento mundial, atingido por estes ataques.

Analistas citados pela Efe afirmam que a forte subida do preço do petróleo pode afetar a evolução económica.

Hoje foi divulgado que a produção industrial na China aumentou 4,4% em agosto face ao mesmo mês de 2018, menos quatro décimas que em julho e a taxa de crescimento mais baixa dos últimos 17 anos.

Os mercados também vão continuar atentos aos próximos passos da Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed), que na próxima quarta-feira realiza a sua reunião de política monetária.

Em relação às diversas medidas adotadas na quinta-feira pelo Banco Central Europeu (BCE) na sequência da reunião de política monetária, analistas citados pela Efe referem que as mesmas "souberam a pouco".

Entre outras medidas, o BCE desceu a taxa de juro dos depósitos de -0,40% para -0,50% para incentivar os bancos a aumentarem a concessão de créditos para financiar o crescimento.

Na sexta-feira, a bolsa de Wall Street terminou mista, com o Dow Jones a avançar 0,14% para 27.219,52 pontos, contra o atual máximo desde que foi criado em 1896, de 27.359,16 pontos, registado em 15 de julho.

Em sentido contrário, o Nasdaq fechou a descer 0,22% para 8.176,71 pontos, contra o atual máximo, de 8.330,21 pontos, registado em 26 de julho.

A nível cambial, o euro abriu hoje em alta no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,1075 dólares, contra 1,1073 dólares na sexta-feira.

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