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Wall Street fecha em alta graças ao desanuviamento China-EUA

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em alta, com os investidores animados pela esperança de progressos nas negociações sino-norte-americanas e pelos estímulos económicos anunciados pelo Banco Central Europeu (BCE).

Wall Street fecha em alta graças ao desanuviamento China-EUA
Notícias ao Minuto

23:21 - 12/09/19 por Lusa

Economia Wall Street

Pela sétima sessão consecutiva, o Dow Jones Industrial Average acabou com ganhos, desta feita a valorizar 0,17%, para os 27.182,45 pontos.

Da mesma forma, o tecnológico Nasdaq ganhou 0,30%, para as 8.194,87 unidades, e o alargado S&P500 avançou 0,29%, para as 3.009,57.

Os três índices mais emblemáticos de Wall Street evoluem assim nas proximidades dos seus recordes recentes.

Para isto contribuiu a impressão de que "o processo de negociações entre os EUA e a China está a ficar mais fluído", considerou Art Hogan, da National Securities.

Antes das negociações comerciais bilaterais previstas para outubro em Washington, o Presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou na quarta-feira à noite que iria adiar de 01 de para 15 de outubro a aplicação de taxas alfandegárias suplementares sobre importações provenientes da China no valor de 250 mil milhões de dólares (226 mil milhões de euros).

Por seu lado, os dirigentes de Pequim avançaram a possibilidade de aumentarem as compras de produtos agrícolas norte-americanos.

"Estou prudentemente otimista", disse hoje o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, sublinhando que Trump estava disposto a retirar ou a agravar as tarifas alfandegárias sobre as importações oriundas da China conforme o desenrolar das negociações.

Os investidores foram também encorajados "pelo facto de o BCE não ter dado passos falsos durante a sua reunião", adiantou Hogan.

A instituição apresentou uma panóplia de medidas destinadas a estimular uma economia em perda de velocidade, entre descida de taxas, novas aquisições de dívida pública e privada, sistemas de taxas regressivas e empréstimos vultuosos para aliviar os bancos.

A Reserva Federal dos EUA vai revelar na próxima semana se segue o exemplo europeu, ao anunciar novas ações monetárias, ou se mantém a situação atual.

Outro sinal de encorajamento veio dos indicadores do dia, que saíram "em linha com as expetativas, e até um pouco abaixo no que respeita aos preços no consumo, o que é uma boa notícia", realçou Art Hogan.

Com exclusão dos preços voláteis da energia e da alimentação, os preços do consumo aumentaram 2,4% em 12 meses, nos EUA, no que é o ritmo mais forte desde há 13 meses.

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