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Sindicato das Matérias Perigosas admite desconvocação da greve

O presidente do Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas, Francisco São Bento, admitiu esta noite a possibilidade de desconvocação da greve com início marcado para as 00h00 de sábado, caso seja firmado ainda hoje um acordo com a Antram.

Sindicato das Matérias Perigosas admite desconvocação da greve
Notícias ao Minuto

23:57 - 06/09/19 por Lusa

Economia greve dos motoristas

À entrada para o Ministério das Infraestruturas, em Lisboa, poucos minutos depois das 23:30, Francisco São Bento disse que os dirigentes do sindicato foram chamados ao gabinete governamental depois de terem a garantia de que a proposta que apresentaram hoje "ia ser aceite".

"Portanto, vamos reunir com ambas as partes, para firmar este acordo", acrescentou, escusando-se a revelar pormenores sobre a proposta.

Às 23:46, o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, entrou no ministério pela garagem, sem prestar declarações, constatou a Lusa no local.

Depois de uma greve em abril e outra em agosto, por melhores condições remuneratórias, os motoristas de matérias perigosas têm previsto iniciar no sábado uma nova greve que deverá terminar no dia 22.

Esta greve, tal como as duas anteriores foi convocada pelo Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), um sindicato independente, criado há cerca de um ano, que até há pouco tempo teve como porta-voz um advogado que, entretanto, se tornou candidato às eleições legislativas pelo Partido Democrático Republicano.

A decisão de fazer uma nova greve surge em resposta "à intransigência da Antram [Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias] em não aceitar" os "princípios básicos e legais" que os motoristas consideram essenciais "como ponto de partida para a mediação negocial", explicou o presidente do SNMMP, Francisco São Bento.

Entre os considerandos para a convocação da greve "cirúrgica", abrangendo as horas extraordinárias, fins de semana e feriados, o responsável sindical sublinhou a exigência do pagamento "das horas extraordinárias acima das nove horas e meia de trabalho diário" e de que as mesmas "sejam pagas de acordo com o que se encontra tipificado na lei".

Uma vez que o SNMMP e a Antram não chegaram a acordo sobre os serviços mínimos a prestar durante a greve, o Governo aprovou na quarta-feira o despacho que estipula os serviços a assegurar aos sábados, domingos e feriados.

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