O Governo decretou, esta quarta-feira, serviços mínimos para a greve dos motoristas de matérias perigosas, que vai decorrer entre 7 e 22 de setembro e visa o trabalho extraordinário e os fins de semana. O anúncio foi feito pelo Ministério do Trabalho em comunicado enviado às redações.
Com efeito, os motoristas que aderirem à greve, que foi convocada pelo Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), devem garantir funcionamento, “nas mesmas condições em que o devem assegurar em período homólogo”, o abastecimento "de hospitais, serviços de emergência médica, centros de saúde, unidades autónomas de gaseificação (UAG), clínicas de hemodiálise e outras estruturas de prestação de cuidados de saúde”.
Adicionalmente, detalha ainda o comunicado do Ministério de Vieira da Silva, os grevistas deverão assegurar o fornecimento de “combustíveis a instalações militares, serviços de proteção civil, aeródromos (que sirvam de base a serviços prioritários), bombeiros e forças de segurança, nas mesmas condições em que o devem assegurar em período homólogo”.
Os serviços mínimos devem também ser prestados "aos sábados", nomeadamente "as horas de trabalho necessárias à realização do abastecimento de combustíveis destinados aos portos e aeroportos, nas mesmas condições em que o devem assegurar aos sábados, em período homólogo”.
Recorde-se que o SNMMP, que cumpriu uma greve no passado mês de agosto, entregou um novo pré-aviso para o período compreendido entre os dias 7 e 22 de setembro, desta vez ao trabalho extraordinário e aos fins de semana.
