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Governo promete concurso "transparente" e "sem atalhos" no petróleo

A administradora da Agência Nacional de Petróleos, Gás e Biocombustíveis (ANPG), Natacha Massano, garantiu hoje que o processo de licitação dos novos blocos petrolíferos, hoje apresentados em Angola, será "transparente" e aberto a todos os interessados.

Governo promete concurso "transparente" e "sem atalhos" no petróleo
Notícias ao Minuto

17:16 - 03/09/19 por Lusa

Economia Petróleo

"Não estamos a olhar para a origem dos interessados estamos a olhar para o que podem contribuir para este processo, sejam nacionais ou estrangeiros. São todos muito bem vindos", salientou a administradora, numa conferência de imprensa, em Luanda, após a apresentação das concessões relativas a dez novos blocos nas bacias do Namibe e Benguela.

Natacha Massano realçou que o concurso foi montado com base na estratégia do executivo para dinamizar a produção de petróleo e que vai ser seguido "à risca" o que a lei determina, estando assente na expansão do conhecimento geológico, confirmação do potencial petrolífero do pais e substituição de reservas que são a base da produção petrolífera nacional.

Frisou que um dos grandes princípios da reestruturação que está a ser levada a cabo pelo Governo é a "transparência e respeito".

"Neste concurso não temos 'shortcuts' (atalhos), este concurso é igual para todos. Qualquer interessado nestas bacias e nestes blocos vai passar por todo este procedimento", respondeu a responsável da ANPG.

Adiantou igualmente que, desde muito cedo, muitas empresas manifestaram interesse em participar no concurso, algumas das quais já "parceiras" em Angola

"Temos grande adesão de empresas que já trabalham connosco, bem como novos investidores, empresa que não têm atividade em Angola e estão interessados em participar neste concurso. Temos casa cheia nos próximos 'roadshow'", que vão acontecer em Houston (Estados Unidos), Londres (Reino Unido) e Dubai (Emirados Árabes Unidos), adiantou.

Uma das principais apostas do executivo é a bacia do Namibe (com nove blocos a licitar), que segundo os estudos preliminares sobre os recursos prospetivos apontam para um potencial de até "sete bilhões (mil milhões) de barris", de acordo com diretor de exploração da Agência, Adriano Sebastião.

O governo angolano pretende licitar mais de cinquenta blocos petrolíferos nos próximos sete anos, marcando hoje em Angola o início do programa.

A sala do centro de convenções de Talatona encheu-se com centenas de investidores à procura de mais informação sobre os blocos, entre os quais responsáveis das multinacionais Total, BP e Chevron.

O diretor-geral da Total em Angola, Olivier Jouny, disse que a empresa vai avaliar as propostas "e participar neste processo".

Sublinhou que a" apresentação foi muito clara e detalhada" e realçou a "necessidade de aumentar a produção não só para o país, mas também para as companhias petrolíferas".

A Total é o principal operador no país, com 40% da produção nacional e está atualmente a produzir 650 mil barris por dia, acrescentou.

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