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Centeno mantém meta de crescimento de 1,9% para este ano

O ministro das Finanças, Mário Centeno, afirmou hoje que mantém a meta de um crescimento de 1,9% para este ano, apesar de haver sinais de abrandamento da economia europeia.

Centeno mantém meta de crescimento de 1,9% para este ano
Notícias ao Minuto

23:16 - 30/08/19 por Lusa

Economia Centeno

"Nós mantemos as metas, os números que temos registado em 2019 são compatíveis com essas metas, reforçam também a mensagem de convergência com a média da área do euro e da União Europeia, mas sempre com a cautela que colocámos desde o início da legislatura na preparação da política económica e orçamental. Estou confiante que as metas deste ano vão ser cumpridas", disse Centeno, numa entrevista à RTP3.

O ministro falava depois de serem conhecidas as Contas Nacionais Trimestrais relativas ao período entre abril e junho, hoje divulgadas pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que confirmaram que o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1,8% no segundo trimestre em relação ao mesmo período de 2018 e 0,5% na comparação com o trimestre anterior.

Questionado sobre declarações da dirigente do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, que em entrevista à TVI terá questionado se "o défice real não é bem maior do que aquele que está mascarado nas contas", Centeno afirmou desconhecer a que se refere.

"Não faço a menor ideia daquilo a que Catarina Martins se refere, mas não faço mesmo. Trabalhámos muito de perto na legislatura na preparação dos grandes momentos orçamentais e entre máscaras e coisas irreais posso garantir que não é algo que exista nas contas portuguesas", respondeu o ministro.

"As contas portuguesas trouxeram a credibilidade à política económica e orçamental no exterior, mas, mais importante do que isso, trouxeram a confiança aos portugueses, aos trabalhadores e às empresas de que hoje não consumimos para pagar com impostos no futuro", disse ainda Centeno.

Para sublinhar a ideia de credibilidade externa, o ministro declarou que hoje às 15:10 "a taxa de juro portuguesa a 10 anos no mercado internacional passou pela primeira vez para níveis inferiores a Espanha".

Sobre os aumentos salariais prometidos no programa eleitoral do PS para a administração pública depois de 2021, Centeno referiu que recuperar em três anos 10 anos de carreiras é um exercício muito exigente e que o programa de recuperação de carreiras ainda vai ter um custo acrescido de 500 milhões de euros no próximo ano, verba que está garantida no orçamento de 2020.

"Prevemos que exista margem para um crescimento dos salários da administração pública já em 2020 nas condições que hoje se colocam à política orçamental em Portugal, para além deste 500 milhões de euros. A partir de 2021, o próprio programa de estabilidade já o previa, temos, esperemos que assim aconteça, um desenvolvimento mais normal e natural quer das carreiras quer da ambição que todos os trabalhadores têm", indicou.

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