ADSE. Tabelas enviadas para negociação, mas sindicatos já deixaram aviso
As novas tabelas de preços da ADSE já estão nas mãos do Conselho Geral e de Supervisão do organismo, que vai analisar os fundamentos das mesmas. Ainda assim, os sindicatos da Função Pública já disseram que não aceitam que a nova tabela traga subidas no valor pago pelos beneficiários
© Global Imagens
Economia ADSE
A relação polémica entre os hospitais privados e a ADSE poderá ter um fim à vista. As tabelas de preços, que criaram divergências entre ambos e levaram à ameaça de quebra de relações, foram reformuladas e já estão 'nas mãos' do Conselho Geral e de Supervisão (CGS), que agora vai analisar os fundamentos.
Numa resposta enviada às questões colocadas pelo Notícias ao Minuto, fonte da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP) adiantou, ainda assim, que "não recebeu da parte da ADSE qualquer proposta de revisão das respetivas tabelas".
Certo é que o documento, que é provisório, foi entregue ao CGS que se vai reunir para recolher informações "sobre os fundamentos" e os "critérios subjacentes" a esta nova tabela de preços, como disse à agência Lusa o presidente do CGS, João Proença.
Seja como for, os representantes dos trabalhadores da administração pública já fizeram saber que não aceitam que a revisão das tabelas de preços da ADSE traga subidas no valor pago pelos beneficiários.
Numa primeira reação ao documento - cujo envio aos membros do CGS foi avançada pelo Jornal de Negócios - os representantes da Federação dos Sindicatos da Administração Pública (Fesap), do Sindicatos dos Quadros Técnicos do Estado (STE) e da Frente Comum no CGS recusam que a revisão implique custos acrescidos para os beneficiários da ADSE.
"Não aceitamos que haja aumentos de copagamento nenhum por parte dos beneficiários porque estes já descontam 3,5% para a ADSE", afirmou à Lusa o secretário-geral da Fesap, José Abraão.
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