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Presidente do BAD destaca importância de investimento na África Austral

Os investimentos de 13 mil milhões de dólares (11,7 mil milhões de euros) do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) na África Austral estão a "produzir fortes resultados" nos países da região, afirmou o presidente da organização, Akinwumi Adesina.

Presidente do BAD destaca importância de investimento na África Austral
Notícias ao Minuto

06:26 - 20/08/19 por Lusa

Economia África

Na sua intervenção na cerimónia de abertura da 39.ª cimeira da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), que se realizou no fim de semana passado em Dar Es Salam, na Tanzânia, Adesina enumerou alguns dos investimentos do BAD na região.

No discurso publicado na segunda-feira pela instituição financeira internacional, Adesina destacou o investimento de cinco mil milhões de dólares (4,5 mil milhões de euros) na Eskom, a empresa pública de eletricidade da África do Sul, que considera ser fundamental para o fornecimento de energia no país e na região.

Além disso, o responsável do BAD assinalou o investimento de 114 milhões de dólares (103 milhões de euros) nas Ilhas Maurícias, destinado à construção da central elétrica de St. Louis, que fornece energia a 36% da população.

O apoio à energia hídrica foi um dos pontos referidos por Adesina, que considerou que "o desbloqueamento do potencial do projeto hídrico de Inga, na República Democrática do Congo [RDCongo] deve ser fundamental".

Para o responsável do BAD, o potencial de 44.000 megawatts das várias barragens do Inga poderia possibilitar o fornecimento de energia a toda a região, tendo sublinhado a importância da construção de uma terceira barragem naquela zona na região ocidental da RDCongo.

Andesina recuperou ainda outros projetos parcialmente financiados pelo BAD como a expansão do porto namibiano de Walvis Bay, a construção da ponte de Kazungula, entre Zâmbia e Botsuana, ou o Corredor Logístico de Nacala, entre Moçambique e Maláui.

No documento enviado na segunda-feira à Lusa, o BAD refere que pretende apoiar o estabelecimento do Fundo de Desenvolvimento Regional da SADC com 1,2 mil milhões de dólares (1,1 mil milhões de euros), com o objetivo de mobilizar recursos domésticos para o desenvolvimento de infraestruturas e da industrialização regional.

"Vejo um futuro mais brilhante para a região da SADC. Linhas férreas regionais que ligarão toda a região, cadeias de valor regionais que impulsionarão a competitividade, zonas agroindustriais especiais que irão transformar a agricultura numa atividade principal pela região, criando de milhões de empregos, e bancos energéticos regionais que irão finalmente resolver os desafios energéticos na região", concluiu o responsável do BAD.

A 39.ª cimeira da SADC juntou chefes de Estado e de Governo dos 16 Estados-membros - Angola, Moçambique, África do Sul, Botsuana, Comores, República Democrática do Congo, Lesoto, Madagáscar, Maláui, Maurícia, Namíbia, Essuatíni (antiga Suazilândia), Tanzânia, Zâmbia, Zimbabué e Seicheles - para debater o desenvolvimento regional.

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