"A expetativa do Governo é que a greve seja desconvocada no plenário"
No ponto de situação habitual, Matos Fernandes fez um apelo para que sindicato e Antram cheguem a um "entendimento". Admite a marcação de uma reunião entre as duas partes e o Governo já amanhã, se o plenário dos trabalhadores decidir desconvocar a greve.
© Global Imagens
Economia greve dos motoristas
João Pedro Matos Fernandes admitiu que hoje é um dia especial, numa referência ao plenário dos motoristas do único sindicato que permanece em greve, o Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP). No ponto de situação da greve, que tem conduzido diariamente, o ministro do Ambiente e da Transição Energética deixou clara a expetativa do Governo de que o plenário culmine com a desconvocação da greve.
"A forte expetativa do Governo, e estou convencido que da maioria dos portugueses também, é que no plenário de logo à tarde haja condições para desconvocar a greve, procurando o sindicato uma outra forma de defender os seus interesses", afirmou Matos Fernandes.
O ministro disse acreditar que estão reunidas "todas as condições para que o único sindicato que está em greve faça como os outros dois e se sente à mesa para negociar".
Se do plenário dos motoristas do SNMMP sair a decisão de desconvocar a greve, Matos Fernandes admite que poderá ser "marcada imediatamente" uma reunião entre o sindicato, a Antram e o Governo, que servirá de mediador. "Nem vejo razão para que essa reunião não seja já amanhã", sublinhou, deixando um "apelo às partes para que haja um entendimento e para que a greve chegue ao fim".
Questionado se as recentes declarações do primeiro-ministro António Costa numa entrevista ao Expresso, na qual admitiu a possibilidade de alargar os serviços mínimos, serviram para pressionar o plenário que tem lugar esta tarde, Matos Fernandes foi peremptório. "De todo. Neste momento regista-se uma normalidade, mas o Governo teve sempre uma resposta adaptada às necessidades" e, como tal, se se justificar o Governo está preparado "para ir mais além".
Como tem sido habitual, Matos Fernandes falou sobre o cumprimentos dos serviços mínimos, referindo que "foram ultrapassados", tendo sido cumpridos em 123%, "o que traduz um número expressivo de trabalhadores que já não estão em greve".
O ministro realçou ainda que a utilização das Forças Armadas tem vindo a reduzir-se nos últimos dias.
[Notícia atualizada às 12h59]
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