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BCP sem "intenção de deter ações da Pharol" e diz que "natural é vender"

O BCP disse hoje que "não tem intenção de deter ações da Pharol" e que "o natural é vender" a posição que detém na empresa ex-PT, da qual passou a deter quase 10% dos direitos de voto.

BCP sem "intenção de deter ações da Pharol" e diz que "natural é vender"
Notícias ao Minuto

16:19 - 12/08/19 por Lusa

Economia Bancos

"O Millennium bcp não tem intenção de deter ações da Pharol e, tendo direitos sobre as mesmas, o natural é vender", disse à Lusa fonte oficial do banco liderado por Miguel Maya.

O BCP "ressalva ainda que os financiamentos que efetua compreendem garantias e que cabe ao mesmo assegurar os seus direitos em caso de incumprimento".

"No financiamento que também tem como colateral ações da Pharol, o Millennium bcp não transferiu as ações para a sua propriedade, tendo apenas prestado informação sobre o direito acionado, a quem competia", menciona o banco.

Num comunicado hoje enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Pharol (ex-Portugal Telecom) informa ter recebido do BCP a notificação de participação qualificada referente a 9,99% dos direitos de voto da empresa, com efeitos desde 30 de julho passado.

Segundo comunicou o BCP à ESMA (Autoridade Europeia do Mercado de Valores Mobiliários), num anexo ao comunicado da Pharol à CMVM, esta imputação de direitos de voto inerentes "resulta dos termos e condições de penhores financeiros que incidem sobre ações (as quais continuam a ser detidas pelo respetivo titular) e que presentemente permitem ao Banco Comercial Português, S.A. vir a apropriar-se das ações ou exercer os respetivos direitos de voto".

Em causa está um financiamento concedido pelo BCP à High Bridge tendo como garantia financeira associada a participação no capital da Pharol.

Na sequência da entrada em incumprimento por parte da High Bridge, o banco liderado por Miguel Maya acionou a garantia, tendo por isso passado a ser imputados ao banco os direitos de voto associados às ações em causa (que continuam, contudo, a ser detidas pela High Bridge).

Às 15:48, na bolsa de Lisboa, as ações do BCP estavam a cair 4,36% para 0,20 euros, e as da Pharol caíam 2,20% para 0,14 euros.

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