Galp desliza perto de 4%, por causa da cotação do petróleo
A bolsa de Lisboa segue hoje em terreno negativo, em linha com a tendência da principais congéneres europeias, com a Galp a perder perto de 4% e a penalizar as negociações.
© Galp Energia
Economia Galp
Pelas 09:00, o principal índice da bolsa de Lisboa seguia a recuar 1,78% para 4.924,61 pontos, com 15 ações em baixa, duas em alta e uma inalterada.
A Galp e a Altri eram as empresas que mais desciam, com desvalorizações de 3,71% e 3,52% para 13,49 euros e 5,49 euros, respetivamente.
O BCP seguia a perder 1,95% para 0,23 euros e a Jerónimo Martins 1,63% para 14,51 euros.
As ações da EDP, por sua vez, seguiam a recuar 1,23% para 3,31 euros.
Do lado dos ganhos, seguiam apenas a Sonae Capital e a Ibersol, com valorizações tímidas de 0,28% e 0,24% para 0,70 euros e 8,26 euros, respetivamente.
De acordo com a analista da XTB, Carla Santos, em Portugal a guerra comercial afeta principalmente a Galp e a Mota-Engil.
"O aumento das tensões, pressupõe um aumento do abrandamento económico global e a diminuição da procura pelo 'ouro negro'. A cotação do petróleo cai mais de 2%, levando a Galp a acompanhar esta desvalorização", refere.
"A Mota-Engil é também das empresas que mais desvaloriza, uma vez que é das mais afetadas pelas tensões globais, pois está muito exposta ao mercado externo", acrescenta.
Lisboa seguia a negociar em linha com as principais bolsas europeias que estavam hoje negativas, depois de reacenderem as tensões comerciais entre os EUA e a China.
Trump escreveu na rede social Twitter que os EUA iam instaurar tarifas aduaneiras suplementares de 10% sobre importações chinesas, que ascendem a 300 mil milhões de dólares (271 mil milhões de euros), que até aqui não estavam sujeitas a esta imposição, no contexto da guerra comercial sino-norte-americana iniciada pelo presidente dos EUA.
O barril de crude Brent - de referência na Europa - seguia a negociar nos 61,79 dólares, mais 1,26% face ao fecho da última sessão e o euro caía até aos 1,108 dólares, assim como a libra, que descia até aos 1,211 dólares.
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