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Ministros votam em candidato para FMI. Centeno de fora, mas com pé dentro

Estavam quatro nomes em cima da mesa na votação que decorre esta sexta-feira, depois de Mário Centeno ter anunciado que não participaria nesta fase do processo. Entretanto, Espanha retirou a candidatura.

Ministros votam em candidato para FMI. Centeno de fora, mas com pé dentro
Notícias ao Minuto

08:15 - 02/08/19 por Beatriz Vasconcelos

Economia FMI

Os ministros das Finanças europeus votam, esta sexta-feira, num candidato para o lugar de diretor-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI). Estão em cima da mesa quatro nomes, depois de o ministro português Mário Centeno ter anunciado que não iria participar na votação, apesar de continuar disposto a integrar uma solução para o FMI

Já esta sexta-feira, minutos antes da votação, o ministro das Finanças francês confirmou que o nome de Centeno não estaria incluído na votação e ainda que o Reino Unido não apresentou qualquer candidato, de acordo com a Bloomberg.

A votação tinha sido adiada para esta sexta-feira de modo a permitir que Londres apresentasse um novo candidato, por causa das recentes mudanças no governo. 

Ainda segundo a Bloomberg, a votação que decorre esta sexta-feira pode ter várias rondas, uma vez que será realizada por maioria qualificada, tendo em consideração as populações dos vários países representados.

Ou seja, o eleito tem de recolher o apoio de 55% dos países-membros representando pelo menos 65% da população da UE.

Com Centeno de fora, estavam, num primeiro momento, a votos quatro candidatos: a ministra da Economia espanhola, Nadia Calviño, o ex-ministro das Finanças holandês Jeroen Dijsselbloem, a diretora-executiva do Banco Mundial, Kristalina Georgieva, e o presidente do Banco da Finlândia, Olli Rehn. Entretanto, Espanha retirou a candidatura, restando, assim, três nomes.

Centeno está fora, mas com um 'pé dentro'

O ministro das Finanças português, Mário Centeno, tomou a decisão de não participar na votação que decorre esta sexta-feira, por considerar que o nome escolhido para suceder a Christine Lagarde deve gerar consenso.

Por querer "contribuir" para essa solução de consenso sem acentuar as divisões, o presidente do Eurogrupo retira-se desta fase do processo, mas não descarta "trabalhar numa solução aceitável para todos" para o FMI, uma informação confirmada pelo Notícias ao Minuto junto de fontes do Governo. 

O que é que isto significa, na prática? Encontrar o sucessor de Lagarde não tem sido uma tarefa fácil. Apesar de a 'shortlist' ter sido logo desvendada, a verdade é que, entre os nomes, é difícil arranjar um que gere consenso entre os vários ministros europeus.

Por este motivo, sabe o Notícias ao Minuto, poderá continuar a não haver nenhum candidato que reúna o apoio dos 28 membros, esta sexta-feira, e é aí que surge o nome de Centeno

A divergência entre os vários ministros na escolha do nome tem sido bem visível, até porque, normalmente, o nome para o FMI é escolhido em negociações informais. Porém, perante um impasse, o ministro francês, que está a liderar o processo, optou por agendar esta votação. 

[Notícia em atualização

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