Trump anuncia novas sanções contra a China e afunda mercados
Donald Trump anunciou hoje de surpresa, na rede social Twitter, que ia impor tarifas alfandegárias suplementares sobre importações oriundas da China, no montante de 300 mil milhões de dólares, o que provocou uma queda imediata da bolsa nova-iorquina.
© Reuters
Economia Guerra comercial
Estas importações tinham sido poupadas até agora na guerra comercial que o presidente norte-americano mantém com a China.
As novas tarifas começam a ser aplicadas em 1 de setembro, adiantou Trump, que disse ainda que as negociações bilaterais, reiniciadas esta semana em Xangai, iam continuar.
As mensagens de Trump no Twitter provocaram a queda repentina dos índices bolsistas.
Às 19h00 de Lisboa, o seletivo Dow Jones, que estava a ganhar 1,0%, passou a evoluir em baixa de 0,61%, o alargado S&P500 a ceder 0,30% e o tecnológico Nasdaq a recuar 0,69%. O barril de petróleo do Texas passou a cotar com uma queda de 7,4%.
Trump justificou a sua decisão acusando os dirigentes de Pequim de não terem cumprido duas promessas: compras massivas de produtos agrícolas aos EUA e paragem das vendas de fentanyl, um opiáceo muito forte que está a fazer estragos nos EUA do qual a China é um importante produtor.
As duas partes estavam a dar contas de discussões "produtivas" no âmbito das negociações recomeçadas em Xangai, para procurar acabar com a guerra comercial iniciada por Trump.
As discussões devem continuar em Washington em setembro, segundo a agenda divulgada antes do anúncio hoje feito por Trump.
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