Meteorologia

  • 19 ABRIL 2024
Tempo
18º
MIN 15º MÁX 21º

Produção de petróleo e gás da Galp aumentou 6%. Novas unidades ajudaram

A produção de petróleo e gás natural da Galp aumentou 6% no primeiro semestre, com o contributo das novas unidades de Angola e Brasil, ajudando aos resultados da empresa, divulgados hoje, que ainda assim caíram 52% face ao período homólogo.

Produção de petróleo e gás da Galp aumentou 6%. Novas unidades ajudaram
Notícias ao Minuto

19:31 - 29/07/19 por Lusa

Economia Galp

"Os resultados da Galp no primeiro semestre de 2019 voltaram a beneficiar do perfil integrado da empresa, que permitiu que as melhorias nos resultados da área de Exploração e Produção (E&P) de petróleo e gás natural, e também no Gas & Power (G&P), compensassem o impacto da redução das margens de refinação europeias e as restrições operacionais que afetaram a Refinação e Distribuição (R&D)", explica a empresa no comunicado de apresentação dos resultados do primeiro semestre deste ano.

De acordo com a Galp, o resultado ajustado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda RCA) nos primeiros seis meses de 2019 totalizou 1,1 mil milhões de euros, o que significou um aumento de 2% em relação ao mesmo período do ano passado, com 82% deste valor a ter origem nos mercados internacionais.

Mas só o Ebitda da área de exploração e produção "aumentou 11% face ao semestre homólogo, totalizando 782 milhões de euros", refere o comunicado.

E cresceu suportado num aumento de 5% da produção 'net entitlement' (indicador de produção líquida) de petróleo e gás natural, que atingiu, nos primeiros seis meses deste ano, um valor médio de 110,3 mil barris de petróleo e gás natural por dia.

Este crescimento da produção deveu-se, em parte, ao contributo do aumento de produção em Angola, onde duas unidades flutuantes do tipo FPSO (Unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência em off-shore) entraram em operação, uma delas em julho de 2018, e a outra em abril deste ano, adiantou a empresa.

Já no Brasil a produção manteve-se estável, graças ao aumento verificado nas duas unidades de produção mais recentes naquele país, que acabou por compensar os efeitos da "diluição da participação" da Galp no campo de Lula (a participação da Galp neste bloco, detida através da Petrogal Brasil, passou de 10% para 9,2%, com efeitos a 01 de abril de 2019), bem como as atividades de manutenção em três outras FPSO (unidades flutuantes de extração off-shore).

Assim, a produção total ('working interest' - produção total participada, calculada antes de aplicadas as condições contratuais no caso de contratos de distribuição de produção) de petróleo e gás aumentou 6%, para 112,2 mil barris por dia.

Isto enquanto os resultados operacionais da área de refinação e distribuição da Galp "caíram 28%, para 212 milhões de euros, pressionados pela diminuição das margens de refinação no mercado europeu e por restrições operacionais que afetaram os volumes de matérias-primas processadas e, inevitavelmente, também as vendas de produtos petrolíferos, nomeadamente os destinados à exportação", tal como a empresa explicou em comunicado divulgado hoje.

Mas a área de exploração e produção de petróleo e gás da empresa também foi a que arrecadou a maior fatia, 80%, do investimento realizado pela petrolífera portuguesa, naquele período.

No primeiro semestre do ano, "o investimento cresceu 6% em relação ao período homólogo do ano anterior, para 385 milhões, dos quais 80% foram alocados ao negócio de exploração e produção", refere a Galp.

Este montante inclui já o valor da conclusão da aquisição de uma participação no BM-S-8 (no Brasi), "elevando para 20% a posição da Galp, e trabalhos na área de Carcará Norte", lê-se no comunicado.

O lucro da Galp desceu 52% no primeiro semestre deste ano comparativamente ao período homólogo, de 462 milhões de euros para 223 milhões de euros, anunciou hoje a petrolífera.

Relativamente ao segundo trimestre deste ano, o lucro também baixou, de 332 milhões de euros, no segundo trimestre de 2018, para 231 milhões de euros, ou seja uma quebra de 30%, de acordo com as normas contabilísticas internacionais (IFRS).

O EBITDA RCA (resultado ajustado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) aumentou 2% no primeiro semestre, face ao mesmo de 2019, subindo de 1,08 mil milhões de euros para 1,10 mil milhões de euros.

No segundo trimestre, o EBITDA RCA desceu de 628 milhões de euros para 615 milhões de euros, comparando períodos homólogos.

A dívida líquida desceu no primeiro semestre 8%, de 1.738 milhões de euros para 1.598 milhões de euros.

Quanto ao segundo trimestre, desceu de 1,7 mil milhões de euros para 1,5 mil milhões de euros.

Recomendados para si

;

Receba as melhores dicas de gestão de dinheiro, poupança e investimentos!

Tudo sobre os grandes negócios, finanças e economia.

Obrigado por ter ativado as notificações de Economia ao Minuto.

É um serviço gratuito, que pode sempre desativar.

Notícias ao Minuto Saber mais sobre notificações do browser

Campo obrigatório