De acordo com a informação remetida à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), nos primeiros seis meses do ano, o resultado antes de impostos, juros, amortizações e depreciações (EBITDA) fixou-se em 232,4 milhões de euros, o equivalente a uma subida homóloga de 10,5%.
Por sua vez, no período de referência, os custos operacionais da empresa cederam 0,6%, face ao primeiro semestre de 2018, para 66,7 milhões de euros.
Já os proveitos operacionais progrediram 7,8% para 299,1 milhões de euros, com a receita de portagem a avançar 6,9% para 285,8 milhões de euros.
"A 30 de junho de 2019 a dívida bruta da BCR era de 2.068,3 milhões de euros (ótica nominal), tendo sido amortizados no semestre 19,5 milhões de euros referentes ao empréstimo do BEI [Banco Europeu de Investimento]. Destaque para a forte posição de caixa, a qual totalizava 229,4 milhões de euros, dos quais cerca de 93 milhões de euros se encontravam em contas de reserva, para investimento e serviço de dívida", lê-se no documento.
Entre janeiro e junho, o investimento (capex) na rede concessionária totalizou 33,2 milhões de euros, "maioritariamente afeto a obras de alargamento e de reposição de pavimentos".
Este montante inclui 22,3 milhões de euros referentes a "grandes reparações de pavimentos, obras de arte e taludes em especial na A1, A2, Circular Sul de Braga e A6".
No primeiro semestre, "a atividade macroeconómica continuou a revelar algum dinamismo, o que permitiu a continuação do crescimento sustentado do tráfego em toda a rede da concessão BCR. Neste período observou-se uma variação positiva do Tráfego Médio Diário (TMD) de 6,0% face ao 1º semestre de 2018, a que corresponde um volume de tráfego de 19 839 veículos / dia", apontou a Brisa.