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Algarve. Hoteleiros estão preocupados com greve de motoristas

A principal associação hoteleira do Algarve mostrou-se hoje "preocupada" com o impacto da greve de motoristas de mercadorias pesadas, quando há mais de um milhão de pessoas na região, mas acredita que os serviços mínimos evitarão situações de desabastecimento.

Algarve. Hoteleiros estão preocupados com greve de motoristas
Notícias ao Minuto

09:59 - 26/07/19 por Lusa

Economia Algarve

Em declarações à Lusa, o presidente da Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) alertou para o facto de o Algarve ter nesta altura "1,3 milhões de pessoas, das quais 900 mil são turistas e, destas, 25 a 30% são crianças" - e que "estão mais vulneráveis" relativamente à alimentação ou higiene por se encontrarem fora da sua residência.

Elidérico Viegas advertiu que estes números obrigam o Governo a ter uma "atenção especial" com a região e a definir serviços mínimos que defendam o peso económico que o turismo tem para o país, para evitar que a greve marcada para 12 de agosto tenha um impacto negativo tanto para os residentes, como para os turistas.

Segundo aquele responsável, a população presente na região na época alta "não se coaduna com aqueles serviços mínimos expressos na lei" e, nessa perspetiva, estes deverão garantir o abastecimento de combustíveis para a hotelaria, para as pessoas que se desloquem de para o aeroporto, bem como para os turistas nacionais, que terminam as férias.

Contudo, o presidente da AHETA acredita que o Governo "não deixará de tomar as medidas mais ajustadas e necessárias" para evitar desabastecimentos nos hotéis, sobretudo ao nível de gás para "prestar refeições" e de gás ou diesel "para água quente e água sanitárias".

O presidente da Região de Turismo do Algarve, João Fernandes, também se mostrou confiante de que a greve dos motoristas de matérias perigosas e de mercadorias "não venha a ter grande impacto na região", embora possa "causar sempre transtornos".

"Ao contrário do que aconteceu na Páscoa, conhecer com alguma antecedência o período da greve permitiu-nos trabalhar de forma a darmos o nosso contributo para enriquecer a proposta de serviços mínimos", destacou à Lusa.

João Fernandes disse que a proposta apresentada ao Governo sobre as necessidades do Algarve foi elaborada em conjunto com as empresas e associações do turismo de forma a salvaguardar a acessibilidade e mobilidade na região e o fornecimento de combustíveis e de víveres a hotéis e restaurantes.

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