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Lucro da REN cai 3,3% para 51,1 milhões de euros no 1.º semestre

A REN -- Redes Energéticas Nacionais registou 51,1 milhões de euros de lucro no primeiro semestre, menos 3,3% em comparação com igual período do ano passado, penalizado pela Contribuição Extraordinária para o Setor Energético, foi hoje comunicado.

Lucro da REN cai 3,3% para 51,1 milhões de euros no 1.º semestre
Notícias ao Minuto

17:31 - 25/07/19 por Lusa

Economia Energia

"A REN -- Redes Energéticas Nacionais, concluiu o primeiro semestre de 2019 com um resultado líquido de 51,1 milhões de euros, um recuo de 3,3% face ao período homólogo, penalizado pela Contribuição Extraordinária para o Setor Energético, que ascendeu a 24,4 milhões de euros, elevando a taxa efetiva de imposto para 38,8%", anunciou, em comunicado, a empresa liderada por Rodrigo costa.

Entre janeiro e junho, o resultado antes de impostos, juros, amortizações e depreciações (EBITDA) totalizou 247,4 milhões de euros, o equivalente a uma queda homóloga de 2%, explicada "sobretudo pela diminuição da remuneração dos ativos (de 5,2% para 5,0% na taxa base da eletricidade e de 5,5% para 5,4 no transporte de gás natural)".

Por sua vez, o investimento (Capex) cresceu, no período em causa, 10,5 milhões de euros para 49,9 milhões de euros, "beneficiando do aumento dos investimentos na área da eletricidade".

De acordo com a REN, o primeiro semestre foi marcado por "novos valores históricos de potência máxima nacionais", com a produção eólica, às 14:45 de 06 de março, a atingir 4.646 megawatts (MW), superior ao anterior recorde de 4.479 MW, alcançado em 01 de março de 2018, enquanto na produção fotovoltaica o valor máximo foi registado em 11 de julho às 14:00, com 495 MW, ultrapassando os 443 MW registados em 09 de agosto de 2018.

Nos primeiros seis meses do ano, a utilização do Terminal de Sines foi "a mais elevada de sempre" com 33 navios, superando o anterior máximo de 20 navios, verificado em igual período de 2017.

"Até ao final de junho, o consumo de gás natural teve um crescimento de 3%, relativamente ao período homólogo, resultado de crescimentos de 8,6% no mercado elétrico e de 0,9% no mercado convencional. No mercado convencional, o consumo foi o mais elevado de sempre. O consumo de energia elétrica teve uma quebra homóloga de 2,3%, ou 1,1% com correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis", apontou a REN.

Já a produção renovável abasteceu, no primeiro semestre, 48% do consumo, repartido pela eólica com 26%, hidroelétrica com 15%, biomassa com 5% e fotovoltaica com 2%.

Por último, a produção não renovável abasteceu 41% do consumo, entre o gás natural (27%) e o carvão (14%), enquanto o saldo importador respondeu a cerca de 11% do consumo.

"No início desta semana, a REN anunciou a assinatura do contrato para a aquisição da Empresa de Transmisión Eléctrica Transemel S.A., uma empresa de transporte de energia no Chile, o segundo investimento da empresa neste país", lê-se no documento.

"Esta aquisição, efetuada no âmbito do Plano Estratégico da REN, proporciona crescimento e diversificação de ativos à empresa, criando ainda oportunidade para aplicar o grande conhecimento técnico e operacional da REN, na gestão de sistemas de transmissão, integração e armazenamento de energia", acrescenta.

Na sessão de hoje da bolsa, a REN cedeu 0,20% para 2,47 euros. 

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