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Sindicatos: "Não houve evolução" dos bancos na negociação salarial

Os sindicatos de bancários que reuniram hoje com os bancos, com vista ao entendimento sobre a revisão do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) no setor para 2019, disseram hoje à Lusa que "não houve evolução" nas negociações.

Sindicatos: "Não houve evolução" dos bancos na negociação salarial
Notícias ao Minuto

17:01 - 25/07/19 por Lusa

Economia Banca

"Não houve qualquer evolução", disse à agência Lusa o presidente do Sindicato dos Bancários do Norte (SBN), Mário Mourão, acrescentando que as instituições bancárias "não evoluíram em nada" as suas posições.

Mário Mourão afirmou que "tudo indica que isto vá acabar numa greve", uma posição colocada em cima da mesa e já aprovada com o Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB) e Sindicato Independente da Banca (SIB) caso os bancos "se mantenham intransigentes".

O sindicalista afirmou ainda que os bancos sugeriram mais uma reunião, no início de setembro, com vista à continuação das negociações.

Fernando Fonseca, presidente do SIB, reiterou que "não houve evolução nenhuma" por parte dos bancos e afirmou que as estruturas "não avançam [para a greve] sem estar tudo resolvido".

"Estamos a tentar que as coisas cheguem a bom porto", disse à Lusa o presidente do SIB, manifestando a sua preferência para que uma eventual greve só avance depois de não haver mesmo alternativa.

O SNQTB remeteu uma reação para sexta-feira.

Os sindicatos Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB), de Bancários do Norte (SBN) e Independente da Banca (SIB) aprovaram na quarta-feira uma paralisação e o recurso ao fundo de greve, que só avançará caso os bancos "se mantenham intransigentes".

Na referência ao ACT de 2019, os três sindicatos dizem que os bancos estão intransigentes "nomeadamente, no que se refere à atualização das retribuições e das pensões, com efeitos retroativos, pelo menos, a janeiro de 2018".

Os sindicatos defendem que apresentaram propostas "razoáveis e justas de atualização dos salários, pensões e demais cláusulas pecuniárias, às quais os bancos se opõem".

No dia 18 de julho, os sindicatos já tinham avançado que iam promover uma manifestação em Lisboa, junto das sedes dos principais bancos, afirmando que estão a ser "empurrados para a greve", segundo um comunicado.

De acordo com as estruturas, "entre 2010 (data da produção de efeitos das tabelas de salários e pensões em vigor) e 2018, os bancários (com exceção do BCP) apenas tiveram aumentos de 0,75%, em 2016, 2017 e 2018, ou seja, 2,25% no total, pelo que perderam 10,79%" de poder de compra face à inflação.

"Porém, as instituições de crédito, no ACT geral, decorrido todo este tempo de negociações, só admitem aumentos de 0,75% para 2019. E o BCP, até ao presente, 0% para 2018", de acordo com a nota.

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