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Governo destaca que a novos empregos têm "melhor qualidade"

O ministro Adjunto e da Economia destacou hoje a "maior qualidade" nos empregos criados, ao comentar os números do desemprego anunciados, abaixo das 300 mil pessoas, e salientou que 89% correspondem a contratos sem termo.

Governo destaca que a novos empregos têm "melhor qualidade"
Notícias ao Minuto

14:11 - 24/07/19 por Lusa

Economia Pedro Siza Vieira

"Não são boas notícias para o Governo. São boas notícias para o país. A capacidade de criação de emprego da nossa economia está a ser muito pujante e isso é símbolo de que não apenas as empresas estão a continuar a crescer as suas vendas, [como] estão a continuar a investir e, por isso, a criar emprego", referiu Pedro Siza Vieira à margem da apresentação dos resultados do primeiro Concurso do Novo Sistema de Incentivos à Inovação, na Marinha Grande, no distrito de Leiria.

Pedro Siza Vieira salientou que "a coisa mais importante é saber que não é só criar mais emprego, mas emprego de melhor qualidade".

Segundo o governante, "89% dos empregos que estão a ser criados correspondem a contratos sem termo".

"Estamos a ver um crescimento dos salários em praticamente todos os níveis de profissionais. Essas são boas notícias e reforçam a confiança que temos de continuar a ter números de crescimento da economia que vão ser superiores àquilo que eram as previsões no início do ano e que confirmam que estamos a conseguir uma boa dinâmica através das nossas empresas de continuar a mostrar que são capazes de vender coisas relevantes para os seus clientes", rematou.

O número de desempregados inscritos nos centros de emprego ficou em junho abaixo das 300 mil pessoas pela primeira vez em 27 anos, destacou hoje o Ministério do Trabalho com base nos dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional.

De acordo com os dados hoje disponibilizados pelo IEFP, o número de desempregados inscritos nos serviços de emprego em junho de 2019 desceu 10,3% em termos homólogos e 2,3% em termos mensais para as 298,2 mil pessoas.

Em comunicado, o gabinete do ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social destaca que "para encontrar um número mais baixo é preciso recuar a dezembro de 1991, altura em que se registaram 296,6 mil desempregados inscritos".

Considerando apenas a situação observada no território continental, o desemprego registado desce para as 280 mil pessoas, o nível mais baixo em pelo menos 30 anos.

O mesmo acontece na região Centro (40,8 mil desempregados), do Alentejo (13,5 mil) e da região de Lisboa e Vale do Tejo (88,9 mil), onde o desemprego registado alcançou os níveis mais baixos de que há registo.

No Norte (124,9 mil desempregados) o desemprego recuou para o patamar mais baixo em 17 anos, sendo que o desemprego registado no Algarve (7,9 mil) está em níveis comparáveis aos observados no início dos anos 2000.

O desemprego jovem, por sua vez, baixou para as 27,7 mil pessoas, com uma redução homóloga de 12,2% (-3,8 mil pessoas) e um decréscimo face ao mês anterior de 8% (-2,4 mil pessoas).

Já o desemprego de longa duração baixou para as 134,9 mil pessoas, menos 17,1% do que no mesmo mês do ano passado (-27,9 mil) e menos 1,0% face ao mês de maio (-1,4 mil).

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