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Economia Social representou 3% do Valor Acrescentado Bruto em 2016

A economia social representou 3% do Valor Acrescentado Bruto (VAB) em 2016, tendo aumentado 14,6% em comparação com 2013, um valor superior aos 8,3% do conjunto da economia nesse mesmo ano, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística.

Economia Social representou 3% do Valor Acrescentado Bruto em 2016
Notícias ao Minuto

14:13 - 19/07/19 por Lusa

Economia Economia social

De acordo com os dados divulgados hoje da terceira edição da conta satélite da economia social, relativos ao ano de 2016, a economia social representou 5,3% das remunerações e do emprego total, além de 6,1% do emprego remunerado da economia nacional.

"Face a 2013, as remunerações e o emprego total da economia social aumentaram, respetivamente, 8,8% e 8,5%, evidenciando maior dinamismo que o total da economia (7,3% e 5,8%, respetivamente", refere o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Na comparação com esse ano, é possível constatar que o número de entidades da economia social aumentou 17,3%, o VAB subiu 14,6%, o emprego remunerado cresceu 8,8% e o emprego total 8,5%, tendo registado um desempenho mais favorável do que a economia nacional.

Dentro da economia social, a saúde e os serviços sociais foram as áreas de atividade mais relevantes em termos de VAB e emprego, com a saúde a ser responsável por 24,6% do VAB e 32,1% do emprego remunerado, enquanto os serviços sociais geraram 24,3% do VAB e 29,8% do emprego remunerado.

Já as organizações da cultura, comunicação e atividades de recreio juntaram quase 47% do total de unidades da conta satélite, mas representaram apenas 0,5% do total do emprego remunerado e do VAB da economia social.

Olhando para as várias entidades da economia social, das 71.885 que foram consideradas, 92,9% eram associações com fins altruísticos, que foram responsáveis por 60,1% do VAB da economia social, 64,6% do emprego remunerado e 61,9% das remunerações.

Em segundo lugar surgem as cooperativas como as entidades com maior peso relativo não só em termos de unidades, mas também de VAB e remunerações, enquanto as misericórdias foram o segundo grupo mais relevante em termos de emprego remunerado.

Já as associações mutualistas, que incluem entidades do setor financeiro da economia, foram as que apresentaram o VAB gerado por trabalho equivalente a tempo completo e a remuneração média mais elevados, com valores acima da média nacional em ambos os casos.

Relativamente à distribuição do número de unidades da economia social por setor institucional, os dados do INE revelam que as instituições sem fim lucrativo ao serviço das famílias são o setor dominante, representando 91,2%, às quais se seguem as sociedades não financeiras e famílias, que juntam 8,6% das unidades.

As instituições sem fim lucrativo ao serviço das famílias foram igualmente o setor mais relevante em termos de contribuição para o VAB da economia social, com 71,6% do total, enquanto as sociedades não financeiras e famílias e as sociedades financeiras geraram 15,4% e 12,9% do VAB, respetivamente, em 2016.

Numa comparação entre a economia social e a economia nacional, os dados da conta satélite mostram que a economia social representou 2,7% da produção nacional e 3% do VAB nacional, superando a importância relativa observada em 2013.

Por outro lado, "a necessidade líquida de financiamento da economia social agravou-se, passando de 412 milhões de euros em 2013 para 598,4 milhões de euros em 2016", refere o INE, sublinhando que nesse mesmo período a economia nacional teve uma redução da capacidade líquida de financiamento.

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