França será o 'árbitro' na seleção do líder do FMI. Centeno na corrida

O ministro das Finanças português, que é também presidente do Eurogrupo, é apontado como um dos favoritos à liderança do FMI.

França será o 'arbitro' na seleção do líder do FMI. Centeno na corrida

© Twitter/Mário Centeno

Notícias ao Minuto
19/07/2019 08:34 ‧ 19/07/2019 por Notícias ao Minuto

Economia

Centeno

A União Europeia (UE) quer fechar até ao final do mês o nome do candidato para o cargo de líder do Fundo Monetário Internacional (FMI). O ministro das Finanças francês, Bruno Le Maire, assumiu a coordenação do processo e, por isso, dará início a um conjunto de reuniões com os vários países para chegar a um nome que gere consenso. 

De acordo com o El País, essas reuniões deverão estar para breve, uma vez que a UE quer arranjar um nome para substituir Christine Lagarde até ao final de julho. 

A lista ainda não está fechada, mas há quatro nomes apontados por vários orgãos de comunicação internacional, que citam fontes próximas das negociações, como sendo favoritos. 

Um deles é o do ministro das Finanças português, Mário Centeno, ao lado da sua congénere espanhola Nadia Calviño. Também o holandês Jeroen Dijsselbloem está na corrida, a par do finlandês Olli Rehn. Porém, realça o jornal espanhol, é sempre possível que surja um nome de última hora.

Ainda assim, na quinta-feira, o Politico dava conta que Jeroen Dijsselbloem, que foi também líder do Eurogrupo, já estaria fora da corrida, uma vez que não garantia o apoio necessário por parte dos responsáveis da UE. 

Mas, afinal, qual deverá ser o perfil de um líder do FMI? O diário espanhol dá conta que o nome escolhido deve ser competente em questões económicas, mas também no segmento político, de acordo com fontes próximas do processo. 

"Em suma, um perfil que garanta que a instituição permanece em mãos europeias, três quartos de século após a sua criação, em especial numa altura em que emerge o risco de que outras regiões possam reivindicar a sua parcela de poder, acabado [a Europa] pode perder a posição", para a China ou EUA, pode ler-se. 

Ora, esta foi uma das questões discutidas na reunião entre os ministros das Finanças do G7, que decorreu na quinta-feira, em França. Centeno marcou presença no evento e, no Twitter, agradeceu a Bruno Le Maire pelo "excelente encontro e discussões produtivas". 

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