Regulador da energia aprova regulamento das redes inteligentes
A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) aprovou o Regulamento dos Serviços de Redes Inteligentes de Distribuição de Energia Elétrica, informou hoje a reguladora.
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Economia Energia
O diploma vem enquadrar a prestação dos serviços no âmbito das redes inteligentes por operadores de rede e comercializadores, explica o comunicado.
Depois de um processo de consulta pública, a nova regulamentação agora aprovada tem como objetivo promover "a introdução de soluções inovadoras e avançadas de medição, recolha e tratamento de dados de consumo e de produção nas redes de baixa tensão", para "acomodar no sistema elétrico, ao menor custo, as situações emergentes como a produção distribuída ou o carregamento de veículos elétricos".
As redes inteligentes vão permitir aos consumidores fazerem a leitura real diária do seu consumo, permitindo que as faturas a receber sejam realizadas com base em consumos reais (sem estimativas).
Adicionalmente, os consumidores passam a ter "acesso aos seus dados de consumo real com maior frequência e maior detalhe, através de meios eletrónicos" e podem "alterar remotamente a potência contratada".
A ERSE acrescenta que a introdução das novas regras será gradual, uma vez que a disponibilização destes serviços pressupõe a pré-existência das infraestruturas das redes inteligentes, como contadores inteligentes e sistemas de comunicações e de tratamento dos dados de energia.
Deste modo, haverá uma fase inicial de implementação transitória, até 31 de dezembro de 2020.
"A partir de 2021, os sistemas inteligentes devem passar a uma nova fase com os serviços completos das redes inteligentes", esclarece a entidade reguladora.
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