Pessoal de terra da Ryanair/Groundlink volta às negociações após greve
O Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil (SINTAC), que representa o pessoal de terra, vai voltar à mesa de negociações com a Ryanair e a Groundlink, depois de uma greve que se prolongou por três meses.
© Reuters
Economia Ryanair
Em declarações à Lusa, o dirigente do SINTAC Fernando Simões explicou que a paralisação, que terminou hoje, foi "às duas primeiras e duas últimas horas de cada turno", sendo que a estrutura sindical foi chamada para a mesa das negociações já na próxima quarta-feira, num processo que vai contar com a mediação do Ministério do Trabalho.
"Se até dia 29 [de julho] não houver avanços significativos com uma prova de boa-fé, provavelmente, no início de agosto, estaremos a auscultar os trabalhadores novamente" para avançar com mais medidas, que ainda estão a ser equacionadas, adiantou.
Quanto ao balanço da paralisação, Fernando Simões disse que foi "positivo", mas que não teve o impacto que os trabalhadores pretendiam, porque houve "atropelos gravíssimos por parte das empresas".
O dirigente sindical falou em substituição de grevistas, "trocas de horários", "contratação de trabalhadores" e outras questões.
O SINTAC garantiu ainda que tanto o sindicato como os trabalhadores individualmente deram conta das "irregularidades" à Autoridade para as Condições do Trabalho, mas não obtiveram, até agora, resposta desta entidade.
Entre as principais reivindicações está o valor do subsídio de refeição, sendo que o sindicato garante que a Ryanair e a Groundlink "voltaram atrás" na palavra dada aos trabalhadores, de uma atualização.
Em abril, o SINTAC deu conta de que, apesar das tentativas junto das empresas para resolver e mitigar "as difíceis, deficitárias e muito precárias condições em que laboram os trabalhadores de ambas as empresas, estas nunca se predispuseram a efetuar um real esforço no sentido de se chegar a um entendimento quanto às preocupações vindas dos trabalhadores".
O SINTAC acusou então tanto a Ryanair como a Groundlink de "terem tido uma atitude agressiva, totalitária e de chicote em riste para com os trabalhadores, pressionando-os sempre que davam sinal de querer reivindicar os direitos consagrados na Constituição".
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