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Soflusa ativou plano de contingência devido à falta de mestre

A empresa Soflusa ativou hoje um plano de contingência para assegurar o transporte dos passageiros da ligação fluvial, entre o Barreiro e Lisboa, de forma alternativa, explicando que a última ligação ocorreu às 23:30, devido à falta de mestre.

Soflusa ativou plano de contingência devido à falta de mestre
Notícias ao Minuto

23:47 - 05/07/19 por Lusa

Economia Soflusa

"Com o objetivo de minimizar o impacto da suspensão desta ligação fluvial, a partir das 23:30 de hoje, encontra-se ativo o plano de contingência para o início da madrugada de sábado", refere a empresa numa mensagem na sua página oficial.

O plano de contingência consiste na realização de carreiras extras entre o Cais de Sodré e o Seixal, às 00:15, 01:15 e 02:15, sendo depois efetuada a ligação entre o terminal do Seixal e o terminal do Barreiro através de táxi.

"Consoante o número de passageiros, este transporte poderá estar sujeito a demora", acrescenta.

A Soflusa explica que a ligação fluvial ficou suspensa às 23:30, devido à falta de mestre.

Para o fim de semana, a empresa explica que a primeira ligação entre as duas margens está prevista para as 07:25 (sentido Barreiro/Lisboa) e a última às 22:55 (Lisboa/Barreiro).

Na Soflusa, os mestres estão a recusar o trabalho extraordinário desde o dia 18 de junho, exigindo que seja respeitado o acordo, celebrado em 31 de maio, para aumentar o prémio de chefia, que dizem ter sido, entretanto, "suspenso".

A decisão de aumentar o prémio dos mestres, em cerca de 60 euros, levou a que sindicatos de outras categorias profissionais na empresa também avançassem com plenários e pré-avisos de greve, alegando que esta subida causaria uma "desarmonia salarial".

No dia 17 de junho, na véspera de uma greve marcada pelo Sindicato da Mestrança e Marinhagem da Marinha Mercante, Energia e Fogueiros de Terra (SITEMAQ), foi anunciado que esta seria suspensa na sequência da subscrição de um protocolo negocial entre a administração da empresa e os sindicatos, com o Sindicato dos Transportes Fluviais, Costeiros e da Marinha Mercante (STFCMM) a ser o único que não assinou.

Os mestres pretendem que seja pago o acordado no dia 31 de maio e voltaram a recusar o trabalho extraordinário, o que tem originado a supressão de várias carreiras fluviais diariamente, afetando milhares de utentes.

O STFCMM entregou um pré-aviso de greve, a todo o trabalho extraordinário, a partir do dia 06 de julho, bem como um pré-aviso de greve entre as 00:00 do dia 08 de julho e as 24:00 horas do dia 10 de julho.

Devido à greve de três dias agendada para o início da próxima semana, a Soflusa refere que foram decretados serviços mínimos pelo Tribunal Arbitral do Conselho Económico e Social.

Os serviços mínimos consistem em duas carreiras em cada sentido. Entre Barreiro e Lisboa será às 00:30 e 05:05, e no sentido contrário às 01:00 e às 05:30.

"Durante interrupção, os terminais fluviais estão encerrados, por motivos de segurança", frisa.

Devido à greve na Soflusa, a empresa vai reforçar a oferta na Transtejo, na ligação do Seixal, até às 24:00, vai ter transporte rodoviário entre o Terminal fluvial do Barreiro e o Terminal fluvial do Seixal, o parque de estacionamento será gratuito no terminal do Seixal e a carreira 6 dos Transportes Coletivos do Barreiro, que faz a ligação com o terminal ferroviário da Fertagus.

"O título de transporte, válido na ligação fluvial do Barreiro, pode ser utilizado nas ligações fluviais de Montijo, Seixal e Cacilhas", conclui.

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