Prejuízo da TAP deve-se a subida de custos, refere Siza Vieira
O ministro Adjunto e da Economia defendeu hoje, no Parlamento, que o prejuízo da TAP não está relacionado com a quebra de receitas ou de passageiros, ressalvando que é preciso trabalhar na capacidade de resposta do Aeroporto de Lisboa.
© iStock
Economia TAP
"O prejuízo da TAP, em 2018, não teve a ver com quebra de receitas ou de passageiros. Do lado das receitas, o negócio continua a crescer", referiu Siza Vieira, em resposta aos deputados, numa audição parlamentar de Economia, Inovação e Obras Públicas.
De acordo com o governante, as perdas da transportadora portuguesa estão assim relacionadas com a subida dos preços dos combustíveis e com os atrasos nos voos.
"Temos que continuar a trabalhar para aumentar a capacidade de resposta do aeroporto, independentemente do novo projeto [do Montijo]", concluiu.
O grupo TAP registou, em 2018, um prejuízo de 118 milhões de euros, valor que compara com um lucro de 21,2 milhões de euros registado no ano anterior, conforme foi anunciado em 22 de março.
Por sua vez, a receita do grupo passou de 2.978 milhões de euros em 2017 para 3.251 milhões de euros em 2018, traduzindo-se num aumento de 273 milhões de euros, mais 9,1% face ao período homólogo.
A ANA e o Estado assinaram em 08 de janeiro o acordo para a expansão da capacidade aeroportuária de Lisboa, com um investimento de 1,15 mil milhões de euros até 2028 para aumentar o aeroporto Humberto Delgado e transformar a base aérea do Montijo no novo aeroporto de Lisboa.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com