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Atraso nos salários deve-se a "problema operacional", diz a Global Media

A administração da Global Media culpou um "problema operacional" pelo atraso no pagamento de salários de junho do grupo, de acordo com um 'email' enviado aos colaboradores, a que a agência Lusa teve acesso.

Atraso nos salários deve-se a "problema operacional", diz a Global Media
Notícias ao Minuto

20:40 - 01/07/19 por Lusa

Economia Salários

"Um problema operacional levou a que as transferências bancárias relacionadas com o pagamento dos salários de junho tenham sido efetuadas com lamentável atraso", lê-se na mensagem enviada hoje aos trabalhadores.

De acordo com a administração da Global Media, que detém o Diário de Notícias (DN), Jornal de Notícias (JN), TSF, entre outros meios, o problema está "ultrapassado", acrescentando que apresenta "desculpas pelo incómodo causado", e garantindo estar "a envidar todos os esforços para evitar que tal situação se repita".

Os trabalhadores começaram hoje a receber os vencimentos, segundo confirmou um deles à Lusa.

No passado dia 28 de junho, o Sindicato dos Jornalistas (SJ) considerou a situação no grupo "grave" depois de não terem sido pagos os vencimentos no último dia útil do mês.

O SJ emitiu um comunicado nesse dia, onde referia que a administração da empresa "tem ignorado os trabalhadores, recusando-se a prestar esclarecimentos", quer à estrutura sindical, quer aos delegados sindicais, "sobre a degradação financeira das empresas de comunicação que detém".

Além disso, "e pela primeira vez, os salários de junho não foram pagos no penúltimo/último dia útil do mês (consoante os bancos), como é habitual há anos", referiu o SJ.

No mesmo dia, fonte oficial da Global Media, que é também acionista da Lusa, disse que os salários estavam "a ser processados".

"O SJ e os delegados sindicais de JN, DN, TSF e O Jogo têm vindo a solicitar reuniões com a administração desde o início de janeiro, face às notícias de estar a ser preparada uma reestruturação, que poderia implicar o despedimento de 100 a 200 trabalhadores", mas "nunca obteve resposta", referiu, por sua vez, o sindicato.

Simultaneamente, "foram pedidas reuniões na sequência do agravamento de problemas de tesouraria, que levaram a atrasos no pagamento aos colaboradores, desde novembro passado. Nunca chegou uma resposta", denunciou o SJ.

O sindicato acusou a administração liderada por Daniel Proença de Carvalho de "falta de ética ao ignorar quem trabalha no grupo, não respondendo aos 'emails' enviados, nomeadamente um abaixo-assinado de 234 trabalhadores solicitando uma reunião entre a administração e os delegados sindicais de JN, DN, TSF e O Jogo".

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