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Barril de Brent sobe quase 3% após anúncio de pré-acordo de corte

O barril de petróleo Brent estava hoje de manhã a subir para 66,5 dólares, mais 2,7% que no fecho de sexta-feira, depois do anúncio de um pré-acordo entre Moscovo e Riade para prolongar o corte da oferta.

Barril de Brent sobe quase 3% após anúncio de pré-acordo de corte
Notícias ao Minuto

11:12 - 01/07/19 por Lusa

Economia Petróleo

Cerca das 10:30 em Lisboa, o barril do petróleo Brent para entrega em setembro estava a cotar-se a 66,5 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, contra 64,47 dólares na sexta-feira.

O Presidente russo, Vladimir Putin, afirmou no sábado que combinou com a Arábia Saudita prolongar o acordo de corte da produção de petróleo, para suster as cotações do petróleo da OPEP.

"Colocámo-nos de acordo. Vamos prolongar este acordo, a Rússia e a Arábia Saudita. Durante que período? Vamos refletir. Por seis ou nove meses. É possível que vá até aos nove meses", declarou Putin aos jornalistas, à margem da cimeira do G20 em Osaka, Japão.

De forma similar, o ministro do Petróleo saudita, Jalid al Falih, afirmou quando chegou no domingo a Viena que o resultado "mais provável" do encontro é uma extensão do corte de produção até 31 de março de 2020.

A OPEP e os dez aliados, grupo de 24 países denominado "OPEP+", que representam metade da produção mundial de petróleo, decidiram em dezembro cortar a produção em 1,2 milhões de barris por dia e a estratégia funcionou, já que o preço do barril subiu cerca de 30% no primeiro trimestre, antes de estabilizar.

"Acreditamos que os nossos acordos de estabilização da oferta (...) tiveram um efeito positivo", afirmou Putin numa entrevista ao Financial Times publicada na semana passada, assegurando que os países produtores iriam procurar em Viena manter a "estabilidade" do mercado, confrontado com um excesso de oferta e uma baixa procura.

Entretanto, a OPEP realiza hoje a primeira reunião ministerial de 2019, da qual se espera um prolongamento por mais seis ou nove meses do corte da produção de petróleo em vigor no primeiro semestre.

Depois do encontro de hoje, os ministros do setor dos 14 membros da OPEP voltarão a reunir-se na terça-feira para participar na sexta reunião com os 10 produtores aliados desde 2016, liderados pela Rússia.

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