Minipreço pede desculpa e retira sapo usado para 'afastar' ciganos
Grupo DIA diz ter desenvolvido procedimentos internos para garantir que a situação não volta a acontecer.
© Global Imagens
Economia Minipreço
O Minipreço retirou o sapo de cerâmica da entrada de uma das suas lojas, uma vez que este objeto é normalmente usado para afastar ciganos. A Direção de Relações Externas do grupo DIA diz que a decisão de retirar o objeto foi tomada assim que a empresa teve conhecimento da situação e lamenta o sucedido.
"Assim sendo, ao tomarmos conhecimento da situação descrita, agimos em conformidade com as normas e os princípios pelos quais regemos a nossa atividade e procedemos à sua imediata remoção, lamentando profundamente o sucedido", pode ler-se num comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso.
A notícia, sublinhe-se, foi avançada pelo jornal Público e dá conta que a situação ocorreu em Várzeas, distrito de Leiria.
Esta prática de ter sapos de cerâmica em lojas, cafés e restaurantes é utilizada para afastar pessoas de etnia cigana. Nesta senda, o projeto 'Não engolimos Sapos' andou pelo país a convencer os comerciantes a retirarem os sapos de loiça dos estabelecimentos, com uma exposição de fotografias e sapos "libertados".
Adianta ainda o grupo Dia que foram desencadeados os "mecanismos internos de alerta e prevenção para que situações similares não se repitam em qualquer uma das nossas mais de 530 lojas em território nacional, ainda que não tenhamos conhecimento de qualquer situação análoga".
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