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Utentes do Barreiro queixam-se de supressões da Soflusa e exigem solução

Os utentes da Soflusa, empresa responsável pela ligação fluvial entre Barreiro e Lisboa, exigem que o Governo e a administração encontrem uma solução "urgente e definitiva" para a constante supressão de carreiras, que consideram "prejudicial e insustentável".

Utentes do Barreiro queixam-se de supressões da Soflusa e exigem solução
Notícias ao Minuto

11:32 - 27/06/19 por Lusa

Economia Soflusa

Em declarações hoje à agência Lusa, Antonieta Fortunato, da Comissão de Utentes dos Serviços Públicos (CUSP) do Barreiro, contou que os utentes e o Conselho da Administração da Soflusa estiveram reunidos em maio, tendo sido entregue um memorando com as reivindicações das pessoas.

"Saímos da reunião com a promessa de que a empresa iria fazer de tudo para mitigar as situações de supressão de carreiras, mas na verdade continua tudo na mesma. Têm sido suprimidas carreiras ao final do dia", disse.

De acordo com Antonieta Fortunato, é urgente que, caso as últimas carreiras do dia sejam suprimidas, sejam facultados transportes alternativos às pessoas.

"Este é um problema que continua a persistir. Continuamos a receber comunicados de supressão de carreiras por isto e aquilo, mas não podemos estar constantemente nisto", indicou.

Antonieta Fortunato lembrou que existem milhares de pessoas com ordenados baixos e que vivem com dificuldades e que têm que apanhar um táxi de regresso ao Barreiro e cujo custo é equivalente ao custo do passe mensal.

"A partir da meia-noite não existem alternativas e há muitas pessoas que trabalham em centros comerciais por turnos. Nos comunicados da empresa é sugerido aos utentes que apanhem um barco da TT [Transtejo] para o Seixal, Cacilhas ou Montijo, mas na verdade depois não há transporte destes locais para o Barreiro", disse.

Por isso, os utentes do Barreiro exigem uma solução "urgente e rápida" para este problema, que, afirmam, "já se arrasta há mais de três anos".

"Isto é insustentável. Parece que vivemos numa ilha. Agora a situação vai acalmar por causa das férias e das férias escolares, mas depois chegamos a setembro e volta em força o problema", disse.

De acordo com Antonieta Fortunato, "é urgente a retoma da normalidade das carreiras sob pena de as pessoas perderem a credibilidade nos seus locais de trabalho e até mesmo de perderem os seus empregos e oportunidades de emprego por estigmatização porque vivem no Barreiro e arredores".

A agência Lusa contactou a administração da empresa que remeteu esclarecimentos para mais tarde.

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