Wall Street fecha sem direção na expetativa da reunião entre Trump e Xi
A bolsa nova-iorquina encerrou hoje sem rumo, com os investidores na expetativa do encontro entre os presidentes chinês e norte-americano à margem da reunião do grupo das 20 principais economias internacionais, o designado G20.
© Lusa
Economia Bolsa de Nova Iorque
Esta reunião entre Xi Jinping e Donald Trump é vista pelos investidores como um prelúdio a um potencial desanuviamento do conflito que opõe as duas maiores economias mundiais na área do comércio bilateral.
Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average perdeu 0,04%, para os 26.536,82 pontos.
Da mesma forma, o alargado S&P500 abandonou 0,12%, para as 2.913,78 unidades.
Ao contrário, o tecnológico Nasdaq avançou 0,32%, para os 7.909,97 pontos.
As cotações bolsistas tinham subido de forma clara desde o início da sessão, depois de declarações do secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, consideradas encorajadoras pelos investidores.
Mnuchin mostrou-se confiante quanto ao resultado do encontro entre Trump e Xi, previsto para sábado no Japão.
"Já percorremos 90% do caminho (para um acordo) e penso que é possível que lá cheguemos", afirmou o secretário à estação de televisão CNBC, a partir do Barém.
Mas o vento de otimismo desapareceu no final da sessão.
"O mercado está a evoluir de forma muito moderada esta semana", na expetativa de notícias que resultem do G20 e do debate em curso sobre as taxas de juro do banco central norte-americano [Reserva Federal (Fed)]", analisou Nate Thooft, da Manulife AM.
A discussão sobre a eventual descida da taxa de juro de referência da Fed motivou hoje Trump a atacar fortemente o seu presidente.
"É graças a mim que ele (Jerome Powell) lá está e ele quer mostrar que é um duro. Que nos mostre que é um duro, mas não está a fazer um bom trabalho!", afirmou Trump, sobre Powell, na estação televisiva Fox.
A China também motivou críticas e ameaças matinais a Trump, com este a afirmar que poderia impor mais taxas alfandegárias punitivas, de 10% ou 25%, sobre 300 mil milhões de dólares (cerca de 264 mil milhões de euros) de importações provenientes da China, se as negociações com esta falharem.
Se esta ameaça for concretizada, os EUA terão imposto tarifas alfandegárias punitivas à totalidade das suas importações de produtos chineses.
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