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Governo alemão compromete-se com dívida pública abaixo de 60% do PIB

O Governo alemão propõe-se reduzir a dívida pública acumulada para menos de 60% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2019, cumprindo assim um dos objetivos fixados nos critérios de estabilidade do Tratado de Maastricht, foi hoje anunciado.

Governo alemão compromete-se com dívida pública abaixo de 60% do PIB
Notícias ao Minuto

13:55 - 26/06/19 por Lusa

Economia Alemanha

A proposta depreende-se do projeto-lei para o Orçamento do Estados de 2020 e do plano financeiro de médio prazo até 2023 aprovado hoje pelo Conselho de Ministros alemão.

O plano contempla orçamentos equilibrados entre 2019 e 2023, continuando assim a tendência de consolidação dos últimos anos.

Contudo, o plano financeiro inclui fortes investimentos e uma série de descidas de impostos classificadas pelo Ministério das Finanças alemão como as maiores dos últimos 10 anos.

"Queremos que a coesão social se fortaleça, que a Alemanha continue a ser um país moderno e que tomemos medidas convenientes contra as alterações climáticas", afirmou à imprensa o ministro das Finanças, Olaf Scholz.

As receitas fiscais continuarão a ser elevadas graças à boa situação do mercado laboral, permitindo um gasto de 359.900 milhões de euros em 2020 sem que haja défice.

Para os próximos quatro anos estão contemplados investimentos em educação e investigação próximos de 100.000 milhões de euros.

Em 2020 o montante total dos investimento será de cerca de 40.000 milhões de euros.

Os gastos em defesa em 2020 serão de 45.000 milhões de euros, mais 6.000 milhões do que em 2018, ano que se toma como referência para os planos de aumento continuado do orçamento militar para aproximar-se do objetivo de 2,0% do PIB, exigido pelos compromissos com a NATO.

"Trata-se do maior aumento do orçamento militar dos últimos anos", afirmou Scholz.

No plano social, para 2021 está contemplado um aumento das ajudas recebidas pelas famílias por cada filho.

No mesmo ano será eliminado o denominado suplemento de solidariedade - um imposto criado para financiar os gastos da reunificação alemã - para 90% dos contribuintes que, juntamente com outras medidas fiscais, terá um impacto estimado de 25.000 milhões de euros.

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