Bancos cobram, mas "SIBS não sentiu impacto na utilização do MB Way"
Apesar da intenção dos bancos de cobrarem pela utilização do MB Way, a aplicação gerida pela SIBS não sentiu o impacto desta decisão. A empresa lembra que a 'app' tem outras ferramentas.
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Economia Banca
Nos últimos dias muito se tem falado sobre o MB Way, porque alguns dos principais bancos com atividade em Portugal decidiram começar a aplicar uma taxa pela realização de transferências. Porém, a SIBS, empresa que gere o MB Way, não tem sentido o impacto destas decisões que, sublinhe-se, são tomadas por parte dos bancos.
A empresa lembra que o MB Way é mais do que uma aplicação que permite a realização de transferências, destacando as suas oito funcionalidades.
"A SIBS não sentiu impacto na utilização do MB WAY. Aproveitamos para sublinhar que o MB WAY não é uma app de transferências imediatas. É um serviço que permite efetuar oito operações essenciais para o dia a dia dos portugueses, nomeadamente compras físicas e online, levantamentos sem cartão e utilização do MULTIBANCO", pode ler-se num esclarecimento enviado por fonte oficial da SIBS ao Notícias ao Minuto.
De acordo com os dados disponibilizados pela empresa, atualmente o MB Way conta com mais de 1,5 milhões de utilizadores, sendo que são realizadas, em média, cinco milhões de operações por mês.
"Os números mais recentes continuam a demonstrar a preferência dos portugueses por esta solução. O MB Way já tem mais de 1,5 milhões de utilizadores, o que representa um crescimento homólogo de 115%, face a maio de 2018. Mensalmente são feitas mais de cinco milhões de operações, um valor que tem registado um crescimento médio de 10% ao mês", refere a mesma fonte.
Perante estes dados, é normal que o número de comerciantes que aceitam este método de pagamento tenha também aumentado para dar resposta à procura. "Já existem 100 mil comerciantes que aceitam pagamentos com MB Way e mais de 160 mil terminais de pagamento habilitados", adiantou a mesma fonte.
BCP e BPI cobram pelas transferências
O primeiro banco a anunciar que iria começar a cobrar por este serviço foi o BPI, em fevereiro. Poucas semanas depois, o BCP anunciou que seguiria o mesmo caminho - o que acabou por se confirmar a 17 de junho.
Há exceções e, por isso, há clientes que estão isentos do pagamento desta taxa, motivo pelo qual contactar a instituição bancária em questão é a melhor solução. Todavia, a recomendação é que se certifique do valor a pagar no momento da realização da transferência.
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