"Esta é uma excelente decisão e que se alinha com uma estratégia nacional que a APAT tem vindo a defender", refere, em comunicado, aquela associação.
A APAT salienta que, uma vez que o oleoduto mais próximo do aeroporto de Lisboa se localiza em Aveiras, há cerca de 10 camiões por hora com matéria perigosa a circular naquele troço da A1, "colocando em risco a saúde pública das populações e utentes da A1 em caso de acidentes com este tipo de produto, já para não falar nas emissões de CO2, mobilidade, sinistralidade e congestionamentos".
O ministro do Ambiente e da Transição Energética, João Pedro Matos Fernandes, anunciou em 29 de maio que será construído um oleoduto para abastecer o aeroporto de Lisboa, que aproveitará uma conduta de água existente, num investimento de cerca de 40 milhões de euros para estar concluído em 2021.
A greve nacional dos motoristas de matérias perigosas em abril revelou as fragilidades do sistema de abastecimento em Lisboa, tendo ameaçado a operação da infraestrutura devido à falta de combustíveis.