PSI20 segue positivo com BCP a puxar pelos ganhos
O PSI20 segue em terreno positivo, entre uma restante Europa igualmente em alta, com o BCP a puxar pelos ganhos.
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Economia mercados
Pelas 9h00, o principal índice da bolsa de Lisboa, o PSI20, seguia a avançar 0,5% para 5.199,40 pontos, com 12 ações positivas, quatro negativas e duas inalteradas.
A liderar os ganhos seguia a Ibersol, que avançava 2,54% para 8,06 euros, seguida do BCP que avançava 1,71% para 0,26 euros.
O BCP está hoje a pagar dividendos aos seus acionistas, pela primeira vez desde 2010, no valor de 0,2 cêntimos.
De acordo com a analista Carla Santos, da XTB, "o maior banco privado português mostra, assim, sinais de recuperação".
"Em altura de pagamento de dividendos, a cotação das empresas costuma reagir em baixa, mas o BCP mostra resiliência na zona dos 0,25 euros, mostrando que os investidores começam a acreditar na robustez do banco e tornando os 0,25 euros numa forte zona de suporte", refere.
A Galp seguia a avançar 0,47% para 13,77 euros e a Jerónimo Martins avançava 0,31% para 14,65 euros.
As ações da EDP seguiam inalteradas nos 3,45 euros.
Do lado das perdas, o destaque é da Sonae Capital, que perdia 1,78% para 0,77 euros, seguida da Corticeira Amorim, que desvalorizava-se 0,39% para 10,14 euros.
Lisboa seguia em linha com as principais bolsas europeias, que estavam hoje em alta, com os investidores aliviados após o acordo alcançado entre os EUA e o México e apesar da maior economia do mundo manter a disputa comercial com a China.
O Presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, anunciou no domingo que o senado mexicano vai ratificar na próxima semana o acordo comercial com os Estados Unidos e o Canadá (T-MEC), depois de o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter ameaçado o México com tarifas sobre as importações, tendo sido, posteriormente, alcançado um acordo entre os dois países.
Na sexta-feira, Donald Trump disse que o acordo inclui elementos ainda não divulgados, enquanto o Governo mexicano evitou confirmar se se comprometeu a aumentar as suas importações agrícolas.
Numa série de publicações na rede social Twitter, o Presidente norte-americano defendeu o pacto migratório alcançado com o México, que levou à suspensão de taxas sobre todas as importações mexicanas, após o jornal The New York Times informar que alguns pontos do acordo já tinham sido decididos há alguns meses.
Se as duas partes não tivessem chegado a um acordo, as tarifas entrariam em vigor na segunda-feira, afetando todas as importações mexicanas, com taxas que poderiam alcançar os 25% até outubro.
No acordo, o México comprometeu-se a mobilizar 6.000 elementos da Guarda Nacional para controlar a sua fronteira com a Guatemala e a receber os que solicitam asilo nos Estados Unidos, até que os seus pedidos sejam processados pelos tribunais dos EUA.
No mercado de matérias-primas, o preço do crude Brent - de referência na Europa - subia para os 62,76 dólares.
Hoje, será conhecido o indicador que mede o sentimento de confiança dos investidores na Europa, bem como a taxa de desemprego no Reino Unido.
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