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Guerra comercial e declínio chinês são incógnitas no crescimento mundial

As tensões comerciais com Washington e um possível declínio da economia chinesa apontam para um abrandamento económico, mas podem também conduzir a um período de transição com profundas implicações globais, avisou a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Guerra comercial e declínio chinês são incógnitas no crescimento mundial
Notícias ao Minuto

18:30 - 07/06/19 por Lusa

Economia Washington

Citada pela AFP, Christine Lagarde adiantou que os sinais de alarme se multiplicaram nos últimos tempos, afirmando que "a prioridade máxima é resolver as tensões comerciais, enquanto se acelera a modernização do sistema de comércio internacional".

Por sua vez, o Banco Mundial reduziu a sua previsão de crescimento anual para 2,6% para este ano, face aos 2,9% que estimava anteriormente, à imagem do que fizeram diversas instituições internacionais, como a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), e vários economistas, de acordo com a AFP.

Estas incertezas têm como fonte as ameaças do Presidente dos EUA, Donald Trump, em relação às importações chinesas e às tarifas ao México, que poderão desencadear uma guerra comercial com ramificações à Europa, nomeadamente no que diz respeito ao mercado automóvel.

"Receio que os tempos sejam muito problemáticos para a economia global", referiu Brian Coulton, economista-chefe da agência de classificação de risco Fitch.

O mesmo responsável acredita que, se os novos impostos sobre as importações chinesas e mexicanas entrarem de facto em vigor, isso poderá levar a um "choque" que atingirá o mundo inteiro, incluindo os Estados Unidos", acrescentou.

O FMI reviu em alta esta semana as suas previsões de crescimento para a maior economia do mundo, mas os números de emprego divulgados hoje nos Estados Unidos mostraram-se mais fracos do que o esperado.

Com o impasse verificado nas negociações comerciais entre os EUA e a China, as incertezas agravaram-se.

"A margem de manobra das autoridades é mais limitada", alertou Anton Brender, economista-chefe da gestora europeia de ativos Candriam, citado pela AFP.

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