Afinal, quanto tempo dura uma nota?
O ciclo de vida de uma nota é variável. As que têm valor mais baixo duram menos, em média "dois a três anos".
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Economia Notas
O euro já circula nas nossas carteiras há duas décadas, mas é "pouco provável" que ainda circulem notas da emissão inaugural da moeda única, de acordo com o Banco de Portugal (BdP). Isto, porque como em tudo, as notas também têm um ciclo de vida - e é inferior ao tempo que passou desde que começaram a circular. As de menor valor duram menos, as de maior valor duram mais.
"O tempo médio de vida das notas de euro é bem inferior ao número de anos que passaram desde o primeiro dia em que a moeda única começou a ser distribuída nas caixas automáticos dos 11 países fundadores do euro, a 1 de janeiro de 2002. E varia consoante o valor da nota, além de depender de muitos outros fatores", pode ler-se num comunicado divulgado pelo supervisor da banca.
O tempo de vida depende, mas há um padrão: as que valem menos duram menos, enquanto as que valem mais duram mais. E é fácil perceber o motivo, como são muito utilizadas, deterioram-se com mais facilidade.
"As notas de valor mais baixo são as que apresentam menor tempo de vida. Em média, na área do euro, as denominações de 5, 10, 20 e 50 euros duram entre dois a três anos. Isto porque são utilizadas sobretudo como meio de troco, apresentando uma elevada frequência de utilização", refere o supervisor.
Por outro lado, como as notas de valor mais elevado são menos utilizadas têm mais durabilidade. "Na área do euro, o tempo médio de vida das denominações de 100 e 200 euros varia entre 8 e 10 anos e a nota de 500 euros tem uma duração próxima de 12 anos", adianta o BdP.
Fibras de algodão para aumentar resistência
De acordo com o supervisor da banca, aumentar a resistência das notas é uma preocupação dos bancos. Por isso, as notas que hoje circulam são compostas por fibras de algodão. E mais: "Nas notas de 5 e 10 euros da série Europa é também aplicada uma camada protetora após a impressão, para reforçar a durabilidade destas denominações que têm uma alta rotação de circulação", esclarece ainda o supervisor.
No processo de retirada de notas de circulação, o BdP adianta que são tidos em consideração fatores como os custos de fabricação, encargos de segurança e, ainda, o impacto ambiental.
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