PSI20 segue negativo com Galp e da EDP a pressionarem negociações
O PSI20 segue em terreno negativo, em linha com os congéneres europeus, com as ações da Galp e da EDP a pressionarem as negociações.
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Economia Bolsa de Lisboa
Pelas 08h50, o principal índice da bolsa de Lisboa, o PSI20, seguia a recuar 0,99% para 4.994,15 pontos, com 15 ações negativas e três em alta.
A liderar as perdas seguiam a Ramada Investimentos e a Mota Engil, com desvalorizações de 4,20% e 2,83% para 7,30 e 2,60 pontos, respetivamente.
A Galp e a EDP seguiam com perdas de 1,41% e 1,10% para 13,29 euros e 3,22 euros, respetivamente.
O BCP seguia também negativo, com uma desvalorização de 0,83% para 0,25 euros.
Em terreno positivo seguia a Ibersol, que divulga hoje resultados após o fecho dos mercados, e a Jerónimo Martins, que evitava maiores perdas do índice, com subidas de 0,74% e 0,44% para 8,6 euros e 13,69 euros, respetivamente.
Lisboa seguia em linha com as princiapis congéneres europeias.
De acordo com a analista Carla Maia Santos, da XTB, as bolsas europeias estão hoje a manterem o sentimento negativo, com os EUA a 'estenderem as teias' da guerra comercial, sobre o México, enquanto na China as tensões comerciais continuam.
"Os investidores começam a refazer as suas expectativas e já acham muito difícil os EUA e a China entrarem em acordo na próxima reunião do G20", refere.
O abrandamento global coloca pressão nas matérias-primas como o petróleo e o cobre, considerado o barómetro da economia, sinaliza.
Em Portugal, segundo a analista, as empresas mais dependentes do comércio externo são também as que mais desvalorizam.
"É o caso da Mota-Engil que tem grande exposição a países emergentes e bastante dependentes do preço do petróleo, como Angola. A queda do preço do petróleo coloca em causa a solvabilidade de alguns países e consequentemente coloca em causa a capacidade de pagamento à ME", refere.
A queda do preço do ouro negro pressiona também a Galp, acrescenta.
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