Sindicatos dos bancários voltam a reunir-se com bancos a 19 de junho
Os sindicatos que representam os bancários estiveram hoje reunidos com um grupo de instituições bancárias para negociar o acordo coletivo de trabalho, tendo marcado nova reunião para 19 de junho, revelou à Lusa Paulo Marcos, dirigente sindical.
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Economia Banca
O presidente do Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB) adiantou que as estruturas representativas dos trabalhadores, entre as quais se contaram também o Sindicato dos Bancários do Norte (SBN) e o Sindicato Independente da Banca (SIB) se reuniram com o chamado Grupo Negociador das Instituições de Crédito, que junta as entidades que aplicam o acordo coletivo de trabalho dos bancários, tendo levado uma proposta com "fundamentação económica".
O encontro teve lugar nas instalações da Associação Portuguesa de Bancos (APB), em Lisboa.
"Penso que foi a primeira vez que houve fundamentação económica, com um racional muito forte por trás, e uma fórmula que engloba muitas variáveis. Nós achamos que a remuneração deve ter em consideração várias coisas", adiantou.
Assim, os bancários levaram à mesa de negociações documentos técnicos em que procuraram refletir a produtividade e rentabilidade dos bancos, o índice de poder de compra, taxas de rentabilidade interna, entre outros fatores.
"Isto vai requerer por parte do grupo técnico algum tempo para estudarem os documentos e por isso marcamos para daqui a 15 dias", justificou Paulo Marcos, que destacou a abertura das instituições para negociar.
O líder sindical revelou ainda que foram também elaboradas "várias propostas de clausulado", que não se focam apenas "nas questões remuneratórias" e pretendem sim "uma visão holística sobre o que deve ser a carreira dos bancários".
O Grupo Negociador das Instituições de Crédito integra bancos como o Santander Totta, o BPI, o BNP Paribas, o Haitong e a Credibom, entre outros e representa a maioria dos bancários.
Os restantes bancos, como a Caixa Geral de Depósitos, Montepio, BCP e Eurobic têm acordos com pequenas diferenças e que são negociados pelos sindicatos com cada uma das instituições.
Paulo Marcos garantiu que o acordo coletivo de trabalho hoje discutido é o mais antigo, servindo de "farol" para os outros.
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