Inspetores do Estado em greve levaram reivindicações ao Governo
Os inspetores do trabalho, da segurança social, atividades económicas, jogo e pescas, que estão hoje em greve, entregaram ao Governo uma carta a reivindicar uma carreira profissional com várias categorias, sob pena de intensificarem a luta.
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Economia Segurança Social
Convocada pela Federação de Sindicatos da Administração Pública (FESAP) e pela Federação Nacional de Inspetores do Estado (FNIE), a paralisação teve "uma adesão muito significativa", que "variou de serviço para serviço".
"Na inspeção da segurança social a greve teve uma adesão de cerca de 90%, mas em outros serviços foi da ordem dos 50%", disse à agência Lusa o secretário-geral da FESAP, José Abraão.
Segundo o sindicalista a paralisação "teve uma adesão muito significativa em termos globais, embora não se notasse o seu impacto externamente porque não encerrou serviços".
A greve permitiu ainda a concentração de dirigentes, delegados e ativistas sindicais em frente à Presidência do Conselho de Ministros, em Lisboa, onde entregaram um documento com a posição final das organizações sindicais que compõem as duas federações face ao diploma governamental.
"Na carta que deixámos ao Governo, demos o nosso parecer sobre a proposta que está em discussão, que iria deixar os inspetores em pior situação do que estão atualmente e reafirmámos a reivindicação de uma carreira inspetiva pluricategorial", disse o dirigente da FESAP.
Os inspetores rejeitam o decreto-lei do Governo que "revê e extingue" o atual regime das carreiras de inspeção por considerarem que ficam sem quaisquer perspetivas de progressão.
A paralisação abrange cerca de 800 inspetores de vários setores, como a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), a Segurança Social, os Jogos e Casinos, a Agência para o Desenvolvimento e a Coesão, e a ASAE, entre outros.
Se o Governo não der resposta às reivindicações dos inspetores, estes admitem vir a optar por novas formas de luta, disse José Abraão.
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