Como reagiu a moeda única aos resultados das eleições Europeias
O euro pouco reagiu aos resultados das Europeias, uma vez que o apoio aos partidos de extrema-direita foi mais baixo do que o esperado.
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Economia Câmbio
Os partidos tradicionalmente mais representativos em Estrasburgo perderam força, ao mesmo tempo que se confirmaram as chegadas de eurocéticos e populistas de extrema-direita, apesar de terem 'chegado' com alguma contenção. Por isso, o euro pouco reagiu aos resultados, tendo negociado num intervalo limitado.
De acordo com a Reuters, a moeda única negociou praticamente inalterada, à medida que foram sendo divulgados os resultados das eleições para o Parlamento Europeu nos vários países.
A reação limitada deve-se ao facto de os populistas de extrema-direita terem recebido menos apoio do que aquilo que era esperado, de acordo com a Reuters, que cita analistas.
Já esta segunda-feira,, na 'ressaca' das Europeias, parece verificar-se a mesma tendência, uma vez que o euro continua a negociar estável contra o dólar, no patamar dos 1,1204 dólares.
"O resultado é um Parlamento [Europeu] pró-europeu mais fragmentado, no qual os liberais e os verdes aumentaram a sua presença, assim como os partidos populistas e nacionalistas, mas os últimos em menor grau do que o esperado", explica Juan José Fernández Figares, diretor de análise da Link Securities, ao Cinco Días.
Estas eleições Europeias foram as mais concorridas dos últimos 20 anos, uma tendência inversa ao que se registou em Portugal - já que a taxa de abstenção foi superior por cá.
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