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Wall Street fecha em alta semana marcada pela tensão da relação China-EUA

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em alta uma semana complicada, marcada por um agravamento da tensão entre Washington e Pequim, que o Presidente norte-americano, Donald Trump, procurou atenuar com comentários que abriam a porta a um eventual desanuviamento.

Wall Street fecha em alta semana marcada pela tensão da relação China-EUA
Notícias ao Minuto

23:49 - 24/05/19 por Lusa

Economia bolsa

Os resultados definitivos da sessão indicam que o Dow Jones Industrial Average progrediu 0,37%, para os 25.585,69 pontos. No conjunto da semana, encerrou com uma perda de 0,7%, o que significou a primeira vez desde 2011 uma série de cinco semanas consecutivas a fechar em baixa.

O tecnológico Nasdaq valorizou 0,11%, para as 7.637,01 unidades, e o alargado S&P500 progrediu 0,14%, para as 2.859,53. No conjunto da semana, o Nasdaq recuou 2,3% e o S&P500 desvalorizou 1,1%.

As trocas permaneceram hoje limitadas, com numerosos investidores a desertarem as salas dos mercados, com a aproximação de um fim de semana prolongado, uma vez que na segunda-feira é feriado.

Mas, à semelhança do resto da semana, a questão das relações comerciais entre as duas primeiras potências económicas mundiais permaneceu no centro das atenções.

"O risco de uma guerra comercial aberta e prolongada, talvez até à eleição presidencial norte-americana em novembro de 2020, está claramente a aumentar", observou Karl Haeling, da LBBW.

Contudo, Donald Trump não vai querer assistir à deterioração dos mercados e da economia, à medida que a campanha eleitoral se aproxima, e "provavelmente vai querer chegar a um acordo", avançou.

"Os seus comentários de quinta-feira à noite, quando afirmou que ainda existia uma possibilidade de chegar a acordo com a China e incluir a Huawei foram evidentes a este respeito", referiu.

Esta leitura tranquiliza, pelo menos temporariamente, os investidores que receiam cada vez mais o arrastar das negociações.

"Depois da recente volatilidade dos mercados e do seu acesso de fraqueza no início de semana, é também possível que alguns tenham aproveitado para fazer compras baratas", avançou Bill Lynch, da Hinsdale Associates.

Numerosos observadores de mercado continuam céticos com a possibilidade de se chegar rapidamente a um compromisso.

"O problema para os investidores é que Trump acene com uma saída positiva para as negociações comerciais de cada vez que os índices bolsistas caiam", sublinhou Haeling. "Mas não faz com que as palavras sejam seguidas de efeitos concretos", acrescentou.

"Mesmo que Trump tenha garantido na quinta-feira à noite que um acordo poderia ser alcançado rapidamente, os investidores começam a acreditar verdadeiramente que os seus comentários sobre o assunto não representam necessariamente a realidade", observou Peter Cardillo, da Spartan Capital Securities.

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