Acionistas da Mota-Engil aprovam emissão obrigacionista até 400 milhões

Os acionistas da Mota-Engil aprovaram hoje, em assembleia-geral (AG), uma autorização para que a empresa emita "um ou mais empréstimos obrigacionistas" até ao montante global de 400 milhões de euros, de acordo com um comunicado.

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Lusa
23/05/2019 18:50 ‧ 23/05/2019 por Lusa

Economia

Empresa

A construtora deu ainda conta, na nota, de que este montante pode ser em euros ou noutra divisa.

Este ponto é "um procedimento estatutário para permitir à sociedade a emissão de dívida ao longo de cinco anos, facto que estava a vencer agora até à próxima AG", segundo explicou à Lusa fonte da empresa, questionada na altura em que foi enviada a convocatória para a reunião.

O grupo revelou ainda, na mesma nota enviada hoje, que "na reunião estiveram presentes representantes de 76,45% do capital social da empresa, tendo todos os pontos sido aprovados por votações favoráveis superiores a 94,64% dos votos emitidos na assembleia, merecendo destaque a aprovação, por unanimidade, dos pontos relativos à apreciação do relatório e contas do exercício de 2018, à proposta de aplicação de resultados, e ao relatório sobre as práticas de governo societário".

De acordo com o comunicado da Mota-Engil, "na agenda esteve também a nomeação dos membros do Conselho Fiscal para o quadriénio 2019-2022, assim como a eleição para um novo mandato correspondente ao mesmo quadriénio, da sociedade de revisores oficiais de contas que integra a fiscalização da sociedade".

Os acionistas votaram também favoravelmente a aquisição e alienação, pela sociedade, de ações e obrigações próprias, e mandataram o Conselho de Administração para que execute "as deliberações tomadas no âmbito deste ponto da ordem de trabalhos".

No ano passado, o lucro da Mota-Engil subiu para 24 milhões de euros, depois de um resultado líquido de dois milhões no ano anterior.

De acordo com a informação divulgada em março pelo grupo, o volume de negócios da Mota-Engil subiu 8% para um valor recorde de 2.818 milhões de euros e o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) aumentou para 409 milhões de euros, com uma margem de 15%.

A empresa teve no ano passado uma carteira de encomendas recorde de 5.465 milhões de euros, tendo no final de 2018 um valor equivalente a mais de dois anos de atividade, especialmente em África, onde conta com 50% do valor.

 

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