Esta aquisição vai criar o quarto maior grupo de produtos de beleza do mundo, com os acionistas de ambas as empresas a terem ainda de aprovar o acordo.
A Natura explicou que será criada uma 'holding', com 76% das ações a ficarem para os atuais acionistas da Natura e 24% para os da Avon. A Natura espera concluir o negócio no início de 2020.
Fundada em 1969 na pequena cidade de Cajamar, nos arredores de São Paulo, a Natura afirmou que a compra da rival americana se enquadra no objetivo de construir uma marca com alcance global.
A Natura referiu que a fusão das duas empresas vai permitir uma faturação bruta anual acima de 10 mil milhões de dólares (nove mil milhões de euros) e empregar cerca de 40 mil pessoas em 100 países.
"A Natura está a dar um passo decisivo para construir um grupo global e multimarca. Juntos, vamos melhorar a nossa crescente capacidade digital e a nossa rede de representantes", afirmou Roberto Marques, presidente da empresa brasileira.
O presidente executivo da Avon, Jan Zijderveld, declarou que o acordo marca um novo capítulo nos 130 anos de história da empresa.