Mnuchin não confirma nem desmente branqueamento que envolve Trump

O secretário do Tesouro norte-americano disse hoje que não pode confirmar ou desmentir informações que acusam o Deutsche Bank de encobrir suspeitas de branqueamento de capitais envolvendo o Presidente Donald Trump e o genro.

Mnuchin quis avião militar em lua-de-mel por "segurança" das comunicações

© Reuters

Lusa
22/05/2019 19:10 ‧ 22/05/2019 por Lusa

Economia

Trump

"Não sei se são verdadeiras ou falsas", afirmou Steven Mnuchin numa audição na Câmara dos Representantes, sobre as informações publicadas na imprensa, prometendo, no entanto, esclarecer o assunto.

Segundo o jornal New York Times, vários funcionários do Deutsche Bank especializados na deteção de operações de branqueamento de capitais recomendaram em 2016 e 2017 que múltiplas transações envolvendo entidades jurídicas controladas por Trump e por Jared Kushner, casado com uma filha do Presidente, fossem comunicadas ao Departamento do Tesouro norte-americano, que supervisiona o serviço de delitos financeiros (FinCEN).

Mas, os dirigentes do banco alemão, que emprestou milhões de dólares às empresas controladas por Trump e Kushner, "rejeitaram as recomendações dos funcionários", segundo o jornal norte-americano. O banco alemão desmentiu essa informação na segunda-feira.

"Vou garantir junto do FinCEN que o Deutsche Bank (...) respeita a política" em matéria de luta contra os delitos financeiros, disse Steven Mnuchin, acrescentando que vai também assegurar-se junto de homólogos europeus que "o banco alemão é corretamente regulado".

O responsável disse ainda que está disposto a ser ouvido de novo na Câmara dos Representantes sobre este assunto, qualquer que seja o resultado do inquérito.

O New York Times afirmou que promotores imobiliários como Trump e o genro fazem, por vezes, operações significativas em dinheiro, incluindo fora dos Estados Unidos. Estas operações são particularmente escrutinadas pelos serviços de combate ao branqueamento de capitais dos bancos.

Em comunicado, o banco garantiu que nunca impediu que fosse comunicada qualquer atividade potencialmente suspeita e Donald Trump reagiu através de várias mensagens no Twitter dizendo que as informações eram falsas e acrescentando que o Deutsche Bank é um banco "bom e profissional".

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