A Boeing admitiu que teve corrigir falhas no software dos simuladores de voo do 737 MAX, o modelo que esteve envolvido em dois acidentes de aviação que fizeram mais de três centenas de mortos. Esta é, assim, a primeira vez que a fabricante de aviões assume uma falha no modelo.
"A Boeing fez correções no software do simulador de voo do 737 MAX e deu informações complementares aos operadores da aeronave para se assegurar de que a experiência no simulador seja representativa das diferentes condições de voo", afirmou a companhia num comunicado, citado pela agência AFP.
A Boeing não adiantou, porém, quando é que detetou este problema, nem detalhou se avisou os reguladores do setor sobre este facto.
De acordo com a informação divulgada pela empresa, o software utilizado nos simuladores não era capaz de reproduzir determinadas condições de voo, designadamente as que levaram à queda do 737 MAX da Ethiopian Airlines, poucos minutos depois da descolagem, e que levou à morte de todos os 157 passageiros.