PSI20 segue em alta a contrariar tendência europeia
O PSI20 segue em ligeira alta, contrariando o pessimismo das congéneres europeias, com as ações da EDP a puxarem pelos ganhos, no dia em que a empresa apresenta os resultados relativos ao primeiro trimestre.
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Economia Lisboa
Pelas 9h00, o principal índice da bolsa de Lisboa, o PSI20, seguia a avançar 0,26% para 5.144,50 pontos, com seis ações em alta, oito em baixa e quatro inalteradas.
A liderar os ganhos seguia a EDP, com as ações a avançarem 1,71% para 3,21 euros, seguidas da Galp, a subirem 0,71% para 14, 10 euros.
A Jerónimo Maerins seguia também em alta de 0,33% para 13,72 euros.
Do lado das perdas, a Sonae liderava, ao descer 0,78% para 0,95 euros, seguidas das da EDP Renováveis, que desvalorizavam-se 0,57% para 8,67 euros.
A Sonae divulgou na quarta-feira, após o fecho do mercado que obteve um lucro de 18,3 milhões de euros no primeiro trimestre, mais 6,5% do que no período homólogo, impactado pelo crescimento das vendas e pela melhoria da rentabilidade operacional.
O BCP seguia igualmente em terreno negativo com as ações a perderem 0,24% para 0,25 euros.
Lisboa seguia a negociar em contraciclo com as principais bolsas europeias, que estavam hoje em baixa, mas mais calmas devido à trégua alcançada na terça-feira na guerra comercial entre Pequim e Washington.
Os analistas consideram que o anunciado veto dos Estados Unidos à tecnológica chinesa Huawei arrefece ainda mais as relações comerciais entre os Estados Unidos e a China.
Na Europa reúnem-se hoje os ministros da Economia e Finanças da zona euro.
Entretanto, o Governo italiano declarou que pode ultrapassar o limite de 3% do défice combinado com Bruxelas.
Os mercados ficaram mais calmos devido à trégua alcançada entre os Estados Unidos, depois de o Presidente norte-americano, Donald Trump, ter afirmado que o seu Governo está agora numa "posição muito melhor" para chegar a um acordo com Pequim.
Os investidores temem que a guerra comercial acabe por afetar o crescimento da economia global e estão preocupados com o recrudescimento da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, depois de o Presidente norte-americano, Donald Trump, ter aumentado de 10% para 25% a tarifa sobre os bens importados a partir da China, devido à lentidão das negociações comerciais entre os dois países, que apesar de tudo se mantêm.
Na semana passada, Trump acusou a China de romper o acordo comercial, mas depois suavizou o discurso ao afirmar que ainda era "possível" um acordo com Pequim, depois de ter recebido uma carta do dirigente chinês, Xi Jinping.
A nível cambial, o euro abriu em alta no mercado de divisas de Frankfurt, a cotar-se a 1,1209 dólares, contra 1,1205 euros na quarta-feira.
O barril de petróleo Brent para entrega em julho abriu hoje em alta, a cotar-se a 72,08 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, mais 0,37% do que na sessão anterior e depois de ter estado acima dos 85 dólares no início de outubro.
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