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Vendas a retalho na China crescem ao ritmo mais baixo em 16 anos

As vendas a retalho na China cresceram em abril ao ritmo mais lento em dezasseis anos, enquanto a produção industrial e o investimento em ativos fixos ficaram aquém das expectativas, refletindo o abrandamento na economia chinesa.

Vendas a retalho na China crescem ao ritmo mais baixo em 16 anos
Notícias ao Minuto

06:23 - 15/05/19 por Lusa

Economia Dados

O principal indicador do consumo privado subiu 7,2%, segundo dados hoje divulgados pelo Gabinete Nacional de Estatísticas chinês (GNE), o ritmo mais lento desde 2003, face à desaceleração nas vendas de bens de consumo e cosméticos.

A produção industrial cresceu 5,4%, abaixo da subida prevista por analistas, de 6,5%, e ao mesmo ritmo registado em novembro, que por sua vez foi o mais lento desde a crise financeira global de 2008.

Entre janeiro e abril, o investimento em ativos fixos cresceu 6,1%, em relação ao mesmo período do ano passado, abaixo da previsão de 6,4%.

O investimento do setor privado cresceu 5,5%, no conjunto dos primeiros quatro meses do ano, enquanto o investimento estatal cresceu 7,8%.

Os dados surgem numa altura de crescentes disputas comerciais com Washington, que tem enervado investidores e afetado as exportações, um dos principais motores de crescimento económico do país.

Os governos das duas maiores economias do mundo impuseram já taxas alfandegárias sobre centenas de milhares de milhões de dólares das exportações de cada um, numa disputa motivada pelas ambições de Pequim para o setor tecnológico.

Julian Evans-Pritchard, economista da consultora Capital Economics, considerou que o abrandamento, registado em abril, confirmou as dúvidas sobre a "durabilidade do aceleramento observado em março".

"Nós avisamos que o ímpeto da economia corria o risco de enfraquecer novamente a curto prazo à medida que a sustentabilidade da carga fiscal deste ano diminuiu", escreveu.

"Os últimos dados parecem sustentar essa visão e reforçar as nossas expectativas de que haverá mais estímulos nos próximos meses. Face às restrições orçamentárias dos governos locais, a política monetária desempenhará um maior papel", observou.

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