Bolsas europeias em baixa à espera da reação de Pequim
As principais bolsas europeias estavam hoje em baixa, à espera da reação da China à imposição de novas taxas alfandegárias pelos Estados Unidos a produtos importados chineses.
© Reuters
Economia Mercado
Cerca das 09:05 em Lisboa, o EuroStoxx 600 recuava 0,53% para 375,13 pontos.
As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt desciam 0,09%, 0,69% e 0,72%, bem como as de Madrid e Milão, que recuavam 0,54% e 0,68%, respetivamente.
Depois de ter aberto em baixa, a bolsa de Lisboa mantinha a tendência e às 09:05 o principal índice, o PSI20, descia 1,30% para 5.096,73 pontos.
Os investidores estão preocupados com o recrudescimento da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, depois de o Presidente norte-americano, Donald Trump, ter aumentado de 10% para 25% a tarifa sobre os bens importados a partir da China, devido à lentidão das negociações comerciais entre os dois países, que apesar de tudo se mantêm.
Na semana passada, Trump acusou a China de romper o acordo comercial, mas depois suavizou o discurso ao afirmar que ainda era "possível" um acordo com Pequim, depois de ter recebido uma carta do dirigente chinês, Xi Jinping.
Numa sessão com escassas referências macro, durante esta semana serão divulgados indicadores relevantes, como o ZEW de maio na Alemanha e na zona euro.
Em Nova Iorque, Wall Street terminou em alta na sexta-feira, com o Dow Jones a subir 0,44% para 25.942,37 pontos, depois de ter atingido 26.828,39 pontos em 03 de outubro de 2018, atual máximo desde que foi criado em 1896.
No mesmo sentido, o Nasdaq fechou a avançar 0,08% para 7.916,94 pontos, contra o atual máximo de sempre, de 8.164,00 pontos, verificado em 06 de maio.
A nível cambial, o euro abriu em baixa no mercado de divisas de Frankfurt, a cotar-se a 1,1232 dólares, contra 1,1241 euros na sexta-feira,
O barril de petróleo Brent para entrega em julho abriu hoje em alta, a cotar-se a 70,99 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, mais 0,52% do que na sessão anterior e depois de ter estado acima dos 85 dólares no início de outubro.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com